Em uma era marcada por jornadas de trabalho extenuantes, rotina frenética, pressão social desvairada por sucesso profissional e financeiro, com pouco tempo para se pensar em bem-estar físico e mental, os casos de doenças neurológicas e cardíacas se multiplicam exponencialmente em nosso meio. Nessa dinâmica, os sintomas do AVC são os mais relatados em diversas partes do mundo.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda doença que mais mata no Brasil (perde apenas para o infarto), e é a primeira no ranking das que deixam o maior número de incapacitados. Somente no Brasil, são cerca de 100 mil óbitos por ano em decorrência dessa disfunção.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença já é responsável por mais de 6 milhões de mortes por ano no planeta. AVC e infarto, juntos, são responsáveis por mais de 30% dos óbitos anuais no mundo.
A falta de conhecimento sobre os sintomas do AVC e, por consequência, a demora no atendimento médico, são as maiores dificuldades na luta contra essa enfermidade. Siga conosco e veja a seguir do que se trata, quais são as causas, sintomas, fatores de risco e tratamento desse acidente vascular encefálico.
Quais são os sintomas do AVC?
O que é um AVC?
Um acidente vascular cerebral ou “derrame” ocorre quando um coágulo de sangue bloqueia uma artéria (ocasionando o chamado “AVC isquêmico”, que corresponde a 87% dos casos da doença), ou quando um vaso sanguíneo se rompe (“AVC hemorrágico”), interrompendo o fluxo de sangue para uma área do cérebro. Quando uma dessas coisas ocorre, as células cerebrais começam a morrer, causando o dano cerebral.
Quando as células cerebrais morrem durante um AVC, as habilidades controladas por essa área do cérebro são perdidas. Elas incluem voz, movimento e memória. A forma como um paciente de derrame é afetado depende do grau de comprometimento do cérebro e da área atingida.
Identificar os sinais o mais rápido possível é fundamental para o tratamento e pode salvar vidas. Confira a lista abaixo e saiba como identificar os 5 sintomas do AVC.
1. Dormência súbita ou fraqueza da face, braço ou perna — especialmente, em um lado do corpo.
2. Confusão mental súbita, problemas na fala ou compreensão.
3. Dificuldade súbita de ver com um ou ambos os olhos.
4. Dificuldade súbita para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.
5. Forte dor de cabeça, sem causa conhecida.
Também é importante observar a hora em que aconteceu o primeiro sintoma. Essa informação é importante para o médico e pode afetar as decisões de tratamento.
Quais são os principais fatores de risco do AVC?
Nas últimas décadas, a literatura médica especializada conseguiu mapear com maior profundidade os sintomas do AVC, bem como o rol de fatores de risco modificáveis e não modificáveis que giram em torno desse acidente encefálico.
Nesse último grupo, estão contidas causas alheias ao controle do paciente, como faixa etária (idosos têm mais probabilidade de sofrer a doença), gênero (o risco é maior nas mulheres), hereditariedade, e raça (muitos estudos atestam a maior incidência de AVC em negros e pardos).
Até agora, estamos tratando dos fatores irreversíveis, questões que estão fora de sua capacidade de gerenciamento. Entretanto, de acordo com a Associação Brasileira de Neurologia (ABN), 90% dos AVCs estão ligados a fatores que podem ser modificados pelo paciente, ou seja, são fatores passíveis de prevenção.
Abaixo, listamos alguns dos fatores de risco cujo controle pode salvar sua vida. Acompanhe!
Fumo
Fumar após AVC aumenta em até 3 vezes o risco de morte: essa constatação, apresentada em Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, por si só, já deixa clara a relação sinérgica entre cigarro e acidente vascular encefálico.
Mas qual a relação químico-biológica entre tabagismo e AVC? A questão é que a nicotina aumenta a pressão arterial, que, como você verá adiante, é o mais importante desencadeador do AVC.
Além disso, quem fuma aspira monóxido de carbono, fazendo com que o sangue passe a transportar CO em vez de O2, o que, evidentemente, desestabiliza o fluxo sanguíneo normal. Muitos dos sintomas do AVC começam a ser sentidos com maior intensidade após determinado período de vício no cigarro.
Hipertensão arterial
O nível elevado da pressão sanguínea nas artérias é a disfunção que tem maior conexão com o AVC. Também pudera. Quando os valores das pressões máxima e mínima ultrapassam os 140/90 mmHg (“14 por 9”), o coração precisa fazer um esforço bem maior para bombear o sangue pelo corpo.
Esse movimento anormal pode formar coágulos sanguíneos (provocando um AVC isquêmico) ou mesmo romper vasos (AVC hemorrágico).
Embora se trate de uma patologia fundamentalmente hereditária, a falta de atividade física regular, o fumo, o estresse e o elevado consumo de sal e de bebidas alcoólicas influenciam os níveis da pressão arterial.
Em outras palavras, se você quiser prevenir AVC, comece evitando a hipertensão arterial. Lembre-se de que alguns dos principais sintomas do AVC são consequências de desequilíbrios no fluxo sanguíneo.
Diabetes
Cerca de 18 milhões de brasileiros têm diabetes, enfermidade metabólica que ocorre quando o pâncreas não consegue mais produzir o volume de insulina necessário para que o organismo desempenhe suas funções de forma adequada.
A doença, que é silenciosa durante a maior parte da vida dos pacientes, é também letal em situações mais avançadas, respondendo pelo desenvolvimento de inúmeras outras patologias, como o AVC.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o controle do diabetes diminui o risco de infarto ou acidente vascular encefálico em 20%, percentual suficientemente relevante para que levemos a sério a doença e seu tratamento.
O controle do nível da glicose no sangue deve ser feito com dietas especiais, medicamentos e exercícios físicos. Em fases crônicas, o diabetes pode ser responsável pelo aparecimento de enfermidades oculares (como glaucoma e catarata), por lesões nos rins e, é claro, pelo AVC.
Colesterol alto
Colesterol é um tipo de gordura produzida no fígado e que está presente naturalmente em nosso corpo. Ele tem papel importante no funcionamento das células, mas sua presença em excesso aumenta o risco de AVC isquêmico.
Obesidade
As pessoas com excesso de peso têm maiores riscos de desenvolver varizes em função da quantidade de volume sanguíneo no interior das veias. O maior volume de sangue amplifica a pressão, o que pode ser ainda mais intensificado pela presença de gordura. Essa combinação costuma ser letal, contribuindo para muitos dos principais sintomas do AVC.
Sedentarismo
Atividades físicas aumentam o oxigênio cerebral na mesma medida em que o sedentarismo provoca alterações em uma região encefálica que controla a pressão arterial. Além disso, a prática de exercícios físicos regulares evita a obesidade e ajuda a controlar o colesterol.
Quais são os primeiros socorros em casos de AVC?
O elevado risco de ficar com sequelas após um AVC é o que mais preocupa quem se encontra no grupo de risco da doença. As lesões possíveis passam por dificuldades de movimentar um lado do corpo, alterações na face, incontinência urinária, perda de memória, confusão mental, problemas na fala, e até depressão crônica.
Diante da seriedade do problema, ao menor sinal de apresentar alguns dos sintomas do AVC, a recomendação é procurar um médico imediatamente, uma vez que pequenos sinais podem significar o início de problemas no fluxo sanguíneo, o chamado “mini-AVC” (episódio patológico de curta duração).
A propósito, de acordo com estudos especializados, até 15% das vítimas de mini-AVC sofrem um AVC completo em até 3 meses. Deve ser considerado também o fato de que é possível a reversão da maior parte dos danos quando o paciente recebe atendimento em até 3 horas após a síncope.
É comum acreditarmos que quem esteja sofrendo um AVC desmaie ou tenha alguma expressão física mais intensa. Ledo engano. O AVC mata muito porque é sutil em suas primeiras manifestações.
Conforme já descrito acima, qualquer alteração neurológica que você venha a ter já é motivo para ir prontamente a um hospital em busca de uma análise mais aprofundada de seu quadro clínico.
Recomendações da cultura popular, como cheirar amoníaco, tomar banho frio ou deitar-se por alguns minutos, podem apenas piorar os sintomas do AVC e, portanto, não devem ser consideradas. Lembre-se também de que, em casos extremos, um AVC pode culminar em invalidez permanente e comprometer, além de sua saúde, toda a vida financeira de sua família.
Exatamente por isso, é imprescindível proteger você (e também quem você mais ama), fazendo um seguro de vida que tenha cobertura para doenças graves, como é o caso dos produtos oferecidos pela Mongeral Aegon.
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• câncer, leucemias e doenças malignas do sistema linfático, como a doença de Hodgkin;
• infarto agudo do miocárdio;
• Acidente Vascular Cerebral (AVC);
• cirurgia de revascularização do miocárdio com implante de ponte(s) vascular(es) nas artérias coronarianas (Bypass);
• doença de Alzheimer.
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Qual é o melhor tratamento para AVC?
Cada caso de AVC tem particularidades, que vão direcionar o tempo e o tipo de tratamento. Mas, em todos os casos, além da avaliação médica, é importante que o paciente também tenha a assistência de profissionais de saúde nas áreas de fisioterapia e psicologia.
O paciente que fica com sequelas tem dificuldades de retomar sua vida profissional, necessitando frequentemente de cuidados domiciliares que causam impacto monetário à sua família. Por isso, o apoio psicológico é importante para ajudá-lo a lidar com essa nova realidade.
Qual o controle que temos sobre o que acontecerá no minuto seguinte? A eclosão de sintomas do AVC pode colocar em xeque o esforço financeiro de uma vida inteira para deixar você e seus familiares em situação confortável.
Essa preocupação, entretanto, não perturba o sono de quem tem um seguro de vida Mongeral Aegon. Conheça aqui mais sobre os nossos seguros e deixe seu futuro e o de sua família na mais completa proteção financeira!