Com o aumento da expectativa de vida, cresce a preocupação com a aposentadoria no Brasil. Afinal, todos esperam que o envelhecimento seja um processo confortável, no qual se pode contar com alguma segurança financeira quando a força de trabalho não for mais suficiente.
No entanto, diante das constantes mudanças legislativas e das novas regras da aposentadoria, cria-se uma grande zona de incerteza acerca do tema. Isso ocorre, em especial, entre aqueles que não se planejam para esse momento da vida. Mais do que nunca, é preciso reavaliar as próprias prioridades e ficar atento ao cenário de aposentadoria no país.
Pensando nisso, e para que você tenha conhecimento sobre a realidade previdenciária no Brasil, separamos alguns esclarecimentos com relação ao tema. Não deixe de conferir o conteúdo!
O preparo para aposentadoria no Brasil
Antes de dar um panorama sobre as mudanças trazidas pela Reforma da Previdência e comentar a situação da aposentadoria no Brasil, vale esclarecer as expectativas e a preparação dos cidadãos em um cenário geral.
Conforme revelou o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, que guiou um estudo feito em 15 países, o envelhecimento e o planejamento financeiro ainda são temas que encontram obstáculos no país.
A Pesquisa de Preparo para a Aposentadoria constatou que o brasileiro espera viver cerca de 87 anos, o que representa onze anos a mais que a expectativa média de vida no país conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Embora queira viver muito, de acordo com o Instituto de Longevidade, apenas 18% dos ouvidos na pesquisa afirmaram que acreditam poupar o suficiente para uma velhice tranquila.
Outro grande obstáculo no Brasil é a incerteza quanto à renda. Metade dos brasileiros diz ter medo de ficar sem dinheiro no futuro, enquanto 44% temem perder a independência financeira.
Nesse sentido, as questões que cercam a aposentadoria ainda encontram empecilhos no país. Apesar de muitos se preocuparem com o futuro financeiro e com a velhice, poucos se organizam de forma concreta para contornar tais problemas.
As principais mudanças da Reforma da Previdência
Diante das contradições acerca das expectativas e preparação para a velhice, a Reforma da Previdência veio acentuar o cenário de incertezas para muitos indivíduos. Uma das mudanças mais significativas, por exemplo, foi o fim da aposentadoria por tempo de contribuição.
Essa era uma das maiores responsáveis pelo afastamento precoce no país, tendo em vista que muitos que iniciaram cedo no mercado com carteira assinada conseguiam se aposentar com aproximadamente 55 anos.
Agora, passa a vigorar a aposentadoria por idade mínima: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Isso vale tanto para a iniciativa pública federal quanto para os setores privados da economia.
Uma informação interessante é que, a partir das mudanças propostas, inclusive quanto ao cálculo dos benefícios devidos pela Previdência aos aposentados, mais pessoas passaram a perceber a importância do planejamento financeiro.
Para ter ideia, mais ou menos 33% das pessoas com acesso à rede de internet disseram ter transformado seus próprios hábitos de poupança tendo em vista a lei que promete reduzir alguns direitos.
Os impactos para aposentadoria no Brasil
Como vimos, a expectativa de vida aumentou no Brasil nas últimas décadas. Em paralelo, a taxa de natalidade foi reduzida e se mantém em queda. Entre as razões para isso, estão o acesso à informação e o aumento do nível educacional.
Resultado: a população brasileira se mantém em processo de envelhecimento, mas com nascimentos em queda, o que pode ocasionar novos problemas deficitários na Previdência Social futuramente.
Vamos observar alguns índices: o número de pessoas com mais que 60 anos cresceu de 9,8% para 14,3% entre 2005 e 2015, conforme dados do IBGE. Em cerca de uma década, ainda, a duração dos benefícios concedidos por aposentado cresceu de 14,7 para 10,9 anos e de 15,2 para 21,2 anos no caso das mulheres.
Isso significa que, além de mais idosos, o tempo como beneficiário da Previdência também aumentou pela expectativa de vida. Foi isso que, em certo ponto, a reforma tentou equilibrar a partir das propostas.
Por outro lado, a maioria dos que se aposenta não recebe mais que um salário mínimo. É preciso ter em mente que, embora a média de idade de afastamento do trabalho seja 58 anos, dois em cada três brasileiros aposentados recebem um salário, o que hoje gira em torno de R$ 1.045.
A importância da previdência privada
Tendo em mente o cenário incerto em relação à aposentadoria pelo Estado, a previdência privada mostra-se excelente caminho para garantir uma velhice tranquila e segura financeiramente.
A Previdência Social, como visto, pode não ser suficiente para manter o atual padrão de vida, correndo risco de, no futuro, sofrer novas adaptações em razão do rápido envelhecimento populacional e da queda da natalidade.
A previdência privada, por outro lado, não se vincula ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), e depende apenas de um planejamento pessoal eficaz de longo prazo.
Ao contratar uma instituição financeira, é possível delimitar o valor das contribuições, escolher o tempo durante o qual você deverá investir e prever o rendimento da previdência privada que deseja obter após o prazo estabelecido.
Sem dúvidas, trata-se de uma alternativa que vale conhecer de perto e inserir nos objetivos pessoais. É importante, por outro lado, ter como parceira uma empresa com credibilidade no mercado, que possa apontar as melhores soluções e zelar pelo seu patrimônio. Afinal, a relação estabelecida será longa, o que exige confiança mútua.
O cenário de aposentadoria no Brasil promete se transformar nos próximos anos, tendo em vista a inserção de novas regras no regime de Previdência Social, as quais foram elaboradas visando corrigir distorções em relação à expectativa de vida, ao tempo de inatividade e ao envelhecimento populacional.
Por outro lado, essas mudanças acabam colocando limites maiores para a conquista do benefício, que já tem valor reduzido para a maior parte dos brasileiros.
Conhecendo esse cenário, é importante repensar o próprio planejamento da velhice, buscando formas de poupar em longo prazo a fim de manter o padrão de vida e zelar pela segurança financeira futura, a exemplo da previdência privada.
Gostou do nosso conteúdo? Que tal complementar a sua leitura e ver mais motivos para investir numa alternativa à Previdência Social? Entenda agora mesmo a necessidade da aposentadoria privada!