O que é seguro de vida? Bom, talvez ele ainda não seja tão popular no Brasil quanto o seguro residencial ou o plano de saúde. Mas você sabia que esse seguro pode ser fundamental para proteger quem você ama no momento mais difícil da vida?
Aos poucos, o brasileiro começa a perceber que se trata de um dos produtos securitários mais essenciais do mercado.
Todos os anos, vemos o drama de famílias que, por algum acidente ou enfermidade, perdem seu provedor. Com poucos recursos acumulados e sem um seguro de vida, precisam conviver com as dificuldades básicas de manutenção financeira — além da dor do luto.
Muitas famílias costumam gastar mais de R$ 2 mil por ano com um seguro de automóvel, mas hesitam em inserir em seu orçamento uma apólice de seguro de vida — que pode ter valores inferiores a R$ 150 por mês. Se isso ocorre com você, está na hora de revisar as prioridades.
Neste post, você vai entender o que é e por que é necessário contratar um seguro de vida!
Leia também: Quanto custa um seguro de vida? Descubra aqui!
Seguro de vida é dispensável?
As dificuldades de planejamento financeiro e as superstições em torno do óbito criaram a ideia equivocada de que esse produto não era tão importante ou, pior, que traria mau agouro.
Enquanto isso, em países como os Estados Unidos, o volume de cidadãos protegidos com esse seguro já chega a 59%.
Felizmente, nos dias atuais, o maior acesso à informação e o aumento do grau de educação financeira nacional resultaram em uma recente disparada na procura por seguro de vida no Brasil.
Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), em 2017, o aumento percentual do prêmio desse seguro (em relação ao ano anterior) ultrapassou pela primeira vez o seguro auto: foram 10,8% contra 6,7% no ano.
Quando perguntamos o que é seguro de vida, compreendemos que não é um investimento, mas sim de uma proteção social básica e indispensável a qualquer núcleo familiar. Estamos falando de um produto que vai muito além da cobertura contra morte.
Ok. Mas o que é seguro de vida, afinal? É uma garantia oferecida pelas seguradoras em que, mediante pagamentos mensais (que chamamos de “prêmios”), uma pessoa pode contratar uma indenização financeira que será paga aos beneficiários em caso de sua morte, ou a ele mesmo em diversas situações previstas em contrato — que vão de doenças graves até o reembolso de despesas hospitalares.
Afinal, o que é seguro de vida?
O seguro de vida prevê pagamento do capital segurado aos beneficiários em caso de morte do contratante. Mas as coberturas comuns nesse tipo de apólice vão muito além disso. Elas costumam prever indenização em situação de:
- morte (seja natural ou por acidente);
- invalidez (funcional ou laborativa, total ou parcial por acidente ou por doença);
- Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas (DMHO);
- Diárias de Incapacidade Temporária (DIT);
- Diárias por Internação Hospitalar (DIH);
- auxílio ou assistência-funeral (SAF);
- doenças graves (como câncer, infarto agudo do miocárdio, AVC e cirurgia de revascularização do miocárdio mediante fixação de ponte vascular).
Esse seguro ainda pode ser combinado com amparos complementares de outros produtos. Como cobertura de despesas educacionais, quitação de dívidas, seguro de viagem e seguro-habitacional. Perceba que se trata de um mix de proteções que vai além da indenização à família.
Hoje em dia, existe inclusive o seguro de vida resgatável. Ele faz parte de um planejamento financeiro e garante o resgate após determinado período de carência (com juros e correções).
Quais são os diferenciais de um seguro de vida?
Depois de entendermos o que é seguro de vida, vamos agora ver seus diferenciais.
Uma das mais conhecidas vantagens do seguro de vida é a isenção de Imposto de Renda (IR), algo raríssimo entre os produtos financeiros oferecidos pelo mercado.
Outro benefício é que o artigo 794 do Código Civil esclarece que esse produto não é considerado herança, ou seja, ele não entra no inventário em caso de falecimento do segurado.
Com isso, além da liberação do dinheiro ser muito mais rápida, não há a obrigatoriedade de pagamento de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis (ITCMD). De acordo com a SUSEP, o capital deve ser liberado em até 30 dias após a apresentação da documentação correta.
O seguro de vida pode assegurar a continuidade do custeio educacional de seus filhos, a quitação de imóveis financiados ou mesmo a renda mensal ao próprio segurado em caso de acidente que resulte em invalidez.
Nesse ponto, vale a pena ressaltar que o capital contratado pode ser pago de uma única vez ou na forma de renda, a depender do que foi previamente acordado em contrato.
Seguro individual e coletivo: quais são as diferenças?
A contratação do seguro de vida pode ser individual ou coletiva. Na modalidade individual, o seguro cobre os riscos de um único segurado, o contratante direto do plano. Sua maior vantagem é ser feito sob medida, de acordo com a idade, o estilo de vida, a profissão e as coberturas de interesse.
O prêmio é calculado com base nesses dados e, embora provavelmente custe um pouco mais do que na modalidade coletiva, a adequação perfeita desse seguro às suas aspirações torna esse produto interessante.
Já o seguro coletivo é feito por uma empresa, associação ou sindicato (chamado de estipulante). Será este que vai negociar as coberturas, garantias, capital segurado e formato do produto.
Quem assina a proposta de adesão adquire um produto formatado previamente que, embora costume sair mais barato, pode não contemplar suas necessidades tão bem quanto um seguro individual.
Outra diferença é que o preço do seguro de vida coletivo pode ser único, enquanto o individual costuma ser escalonado por faixa etária.
Qual é o limite de idade para contratar um seguro de vida?
A seguradora calcula o prêmio (preço) do seguro com base nos riscos envolvidos. No caso de falecimento, a elevação da idade aumenta os riscos à companhia securitária.
Dessa forma, a maior parte das seguradoras impõe alguma forma de restrição aos contratantes maiores de 65 anos. Exatamente por isso, o ideal é fazer um seguro de vida o quanto antes — o que garante a possibilidade de assumir um capital segurado mais alto e com prêmios mais baixos. Você sabia que é possível fazer um seguro de vida por menos de R$ 100?
É possível trocar os beneficiários?
Quanto à troca de beneficiários, a baixa burocracia que marca esse produto se faz presente também nessa situação. Você pode escolher seus beneficiários seguindo seus próprios critérios, e a troca pode ser feita quantas vezes quiser ao longo da vigência.
Vale lembrar que, de acordo com o Código Civil, a falta de beneficiários indicados de forma explícita faz com que, em caso de falecimento, o capital segurado seja direcionado da seguinte forma: metade vai para o cônjuge ou companheiro não separado judicialmente; o restante, em igual parte, vai para os herdeiros (artigo 792 do CC).
Seguro de vida, mais do que precaução: uma questão de responsabilidade
Segundo a SUSEP, quando perguntamos o que é seguro de vida, é preciso entender que ele faz parte de um conjunto de seguros de pessoas. Ele é criado no intuito de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e aos seus beneficiários, de acordo com as condições contratuais e as garantias contratadas.
Por isso, antes de contratar o capital segurado, é preciso pensar em alguns aspectos. Quem teria a responsabilidade de arcar com gastos funerários ou hospitalares no caso de uma fatalidade, por exemplo? Algum dependente teria condições de assumir esses custos?
Além disso, quanto seria preciso para pagar a escola particular de seus filhos em um período de 5 anos? É preciso levar em conta o que você deseja para seus dependentes em termos de padrão de vida.
Agora que você já sabe o que é seguro de vida, lembre-se que ele não é um produto pré-formatado para todos os públicos. Cada contratante tem necessidades diferentes e, dessa forma, a apólice deve ser moldada ao seu perfil. Quer saber quanto custaria o seguro de vida ideal para você e sua família? Faça uma simulação gratuita agora mesmo!