Para todo investimento de longo prazo, como no caso da previdência privada, tempo é sinônimo de dinheiro. Porém, nunca é tarde demais para começar. É preciso, apenas, levar em consideração o valor do aporte mensal.
Não há uma idade limite para começar um plano de previdência complementar. Apesar de não existir uma restrição, é necessário fazer um cálculo da rentabilidade. Se a pessoa começa a contribuir aos 50 anos e deseja se aposentar aos 65, serão 15 anos para poupar. É diferente de quem vai aplicar recursos por 20 ou 30 anos e isso precisa ser levado em consideração na hora de calcular o valor do aporte mensal.
O tempo necessário para acumulação da poupança varia de pessoa para pessoa, mas especialistas estimam que o prazo médio para se garantir um complemento de renda é de 15 anos. No entanto, o critério é individual e depende de quando a pessoa vai começar a receber o benefício. Um médico que pode trabalhar até os 70, 75 anos, por exemplo, e começa a contribuir aos 50, terá 25 anos de investimento pela frente. O cenário seria diferente se o profissional se aposentasse aos 60 anos.
Por exemplo, quem inicia o pagamento mensal da previdência complementar aos 20 anos, consegue uma renda de R$ 5 mil por mês ao se aposentar com 60 anos, se depositar R$ 175 mensalmente. Para alcançar o mesmo objetivo, o depósito sobe para R$ 398 se a pessoa deixar para começar o investimento aos 30 anos e chega a R$ 974 para aqueles que optarem para começar a investir depois dos 40.
Para quem está próximo dos 50 anos, a escolha do plano deve levar em consideração o valor mensal disponível para poupar e o montante desejado ao final, ou seja, o valor da reserva financeira. Vale lembrar que o plano pode ser iniciado com uma contribuição maior, para compensar o tempo passado.
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