Uso do FGTS não é a melhor garantia para o futuro
Publicado em: 08/10/20186 minsÚltima modificação em: 07/10/2022

Educação Financeira

Por que o uso do FGTS não é a melhor garantia para o futuro?

A recente reforma da previdência reacendeu o debate sobre a solidez das garantias que o trabalhador brasileiro tem para a […]

A recente reforma da previdência reacendeu o debate sobre a solidez das garantias que o trabalhador brasileiro tem para a aposentadoria e para a realização de projetos de longo prazo. Será possível se aposentar com as novas regras? O benefício do INSS é suficiente para manter o padrão de vida? Como fazer um bom uso do FGTS?

No post de hoje, vamos voltar nossa atenção para o FGTS, um direito que todo trabalhador de carteira assinada tem, mas que, para a grande maioria, não passa de uma figura um tanto quanto misteriosa.

Ao longo dos próximos tópicos, apresentaremos as vantagens e desvantagens do Fundo, mostrando por que o FGTS não é a melhor aposta para o futuro. Por fim, apresentaremos uma solução para o problema: a previdência privada. Confira!

Uso do FGTS não é a melhor garantia para o futuro

uso do FGTS

Como o FGTS funciona?

A ideia é que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço seja uma reserva financeira que o trabalhador pode resgatar caso venha a se encaixar em alguma das situações de risco social previstas na lei. Se nunca precisar resgatar o dinheiro, o beneficiário poderá fazer o saque integral dos valores na aposentadoria.

Em outras palavras: o FGTS é uma conta bancária aberta no nome do trabalhador em que todos os seus empregadores recolhem compulsoriamente parcelas mensais proporcionais à sua remuneração.

A princípio, o dinheiro fica preso em uma conta que o titular não pode movimentar. O saque só pode ser feito em algumas situações específicas, todas devidamente previstas em lei.

Quem tem direito a sacar o FGTS?

O primeiro requisito para fazer jus ao FGTS é óbvio: é preciso ter trabalhado de carteira assinada. Na prática, só esse critério já é responsável por eliminar o acesso da maior parte dos brasileiros economicamente ativos a esse tipo de proteção.

É isso mesmo! No ano de 2017, pela primeira vez na história, o número de trabalhadores informais superou o número de trabalhadores formais. Alguns especialistas apontam, inclusive, que o mercado informal foi o grande protagonista no processo de superação da crise do nosso país.

O trabalho sem carteira assinada, prestado de forma eventual e sem vínculo, é uma grande tendência no Brasil e no mundo. Por isso, será cada vez mais comum passar longos períodos trabalhando como autônomo ou empreendedor individual, por exemplo.

Como consequência, a tendência é que tenhamos cada vez menos depósitos em nossas contas do FGTS. Obviamente, portanto, o valor do benefício tende a cair bastante.

Outro requisito para ter acesso ao saque do FGTS é se enquadrar em alguma das hipóteses previstas na lei, como é o caso de quem compra a primeira casa própria, de quem é demitido sem justa causa, de quem é diagnosticado com alguma enfermidade grave ou de quem se aposenta.

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Por que o FGTS não é uma boa garantia?

Além de todas as questões já levantadas aqui, há ainda outro grande problema com o FGTS: mesmo que você consiga trabalhar a vida toda de carteira assinada e que os patrões paguem as parcelas sempre em dia, o FGTS tem um rendimento extremamente baixo.

A grande prova disso é que os recursos aplicados no FGTS acumulam perdas de 39% para a inflação ao longo dos últimos 17 anos. Sendo assim, podemos dizer que o trabalhador que tem algum saldo no FGTS está, na verdade, perdendo dinheiro a cada dia que se passa.

É claro que o valor nominal que consta no saldo da conta não diminui, mas o poder de compra desse dinheiro é corroído pela ação da inflação com o passar do tempo.

Como garantir um futuro melhor?
É bem verdade que não podemos deixar de contribuir com a previdência e nem de pagar o FGTS todo mês, junto com o salário. O que podemos fazer, no entanto, é sacar e investir o FGTS em aplicações que tragam alguma vantagem. Isso sempre que a lei permitir, claro!

E é justamente dentro desse contexto que uma aplicação se destaca: a previdência privada. Continue acompanhando para entender!

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Como funciona a previdência privada?

O principal objetivo da previdência privada é proporcionar a todos os brasileiros a oportunidade de se prepararem para o futuro. A meta pode ser ter uma vida mais tranquila na aposentadoria, abrir o próprio negócio daqui a alguns anos ou mesmo viajar o mundo a bordo de um veleiro.

Trata-se de um investimento a longo prazo, em que o investidor aplica um valor mensal. Depois de alguns anos, pode-se realizar o saque do montante total, devidamente somado aos rendimentos, ou optar por transformar esse montante em uma renda mensal.

É uma boa ideia inclusive (e especialmente) para quem trabalha de carteira assinada e recolhe contribuições para a previdência e para o FGTS. Isso acontece porque o valor dos benefícios recebidos e do salário de contribuição são limitados ao valor do teto da previdência.

Se o trabalhador ganha acima do teto, portanto, seu benefício futuro será limitado a um valor menor, fazendo com a renda e o padrão de vida da família diminuam consideravelmente após a aposentadoria. Para evitar esse baque, é importante procurar uma previdência privada.

Dá para fazer bom uso do FGTS?

A previdência privada é uma forma de começar a construir o futuro. Se fizermos uma analogia e pensarmos que nossos planos de longo prazo formam uma casa, podemos dizer que os tijolos são os aportes, as contribuições feitas pelo investidor para sua previdência.

Quanto mais tijolinhos colocarmos na previdência, maior será nossa casa no futuro. Por isso é que muitas pessoas usam, por exemplo, o décimo terceiro salário, a restituição do imposto de renda ou bonificações para incrementar os aportes.

O FGTS resgatado também pode ser utilizado para investir na previdência privada, garantindo assim uma parede inteira de tijolos! Isso certamente é melhor do que deixar o dinheiro sendo gerido pelo governo, com retorno abaixo da inflação.

Outra forma de fazer um bom uso do FGTS é cobrindo o aporte inicial, que representa uma espécie de entrada para quem inicia um plano de previdência privada. Esse valor pode se somar às contribuições mensais para compor o montante total, que estará à disposição do trabalhador no futuro.

Agora que você já sabe como usar seu FGTS da melhor forma possível, entre em contato com um dos corretores da Mongeral Aegon para encontrar o plano de previdência ideal para sua família!

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