Quando o assunto é qualidade de vida na terceira idade, devemos ficar atentos a algumas das doenças mais comuns em idosos. A partir de um determinado período, afinal, é natural que as pessoas fiquem mais propensas a desenvolver certas enfermidades.
Por isso, vale a pena entender um pouco sobre as principais doenças e, claro, saber quais medidas tomar em relação à prevenção e ao tratamento. A seguir, apresentamos as mais comuns e mostramos o que fazer para lidar com essa fase da vida da melhor maneira. Confira!
Doenças mais comuns em idosos
O organismo envelhece dia após dia, desde que nascemos. Contudo, é na terceira idade que ele começa a apresentar maiores problemas, sobretudo porque a expectativa de vida aumentou consideravelmente nos últimos tempos.
Nesse sentido, vale a pena ficar de olho na saúde da pessoa idosa e prevenir possíveis sintomas, de modo que ela aproveite ao máximo essa fase, com mais bem-estar e qualidade de vida. Adiante, apontamos os problemas mais comuns!
1. AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das doenças mais comuns em idosos, além de ser uma das maiores causas de morte ou de incapacidade física e mental. É uma espécie de derrame cerebral, e os sintomas incluem problemas para andar, falar ou até mesmo compreender coisas simples.
Pode ocorrer paralisia ou dormência da face, da perna ou do braço — geralmente, em um lado do corpo. Quando acontece, provoca dificuldade de fala, de compreensão e de alimentação, por exemplo. O tratamento precoce pode ser feito a partir de medicamentos anticoagulantes, que minimizam os danos cerebrais.
2. Alzheimer
Outra doença que costuma aparecer na terceira idade é o Alzheimer. Trata-se de um tipo de demência, mas que provoca uma deterioração progressiva, global e irreversível de algumas funções cognitivas.
A memória é a mais afetada, porém, os sintomas também surgem na dificuldade de lidar com a concentração, na falta de atenção, na dificuldade de articular o pensamento e usar a linguagem etc.
É comum que o problema surja após os 65 anos, em média, e um diagnóstico precoce consegue retardar o avanço da doença. Como a fase inicial é muito sutil, requer uma atenção redobrada de familiares e de amigos, principalmente em relação ao esquecimento de acontecimentos mais recentes. Outras atitudes são um alerta:
• repetir tarefas ou conversas;
• não lembrar de pessoas ou de lugares conhecidos;
• ter dificuldade em executar alguma tarefa do dia a dia;
• perder o discernimento, como se vestir inadequadamente em determinadas situações ou épocas do ano;
• apresentar problemas de comunicação, ao se esquecer de palavras comuns do cotidiano;
• mostrar uma imprevisibilidade emocional, com alteração na personalidade.
3. Parkinson
Na sequência, temos a doença de Parkinson, que também é degenerativa e progressiva, afetando partes cerebrais. Ela altera principalmente os movimentos do corpo, provocando tremor, lentidão, desequilíbrio, falta de reflexo e até rigidez involuntária dos músculos.
Isso ocorre devido à redução de dopamina no organismo, substância que comanda os processos químicos relacionados ao desenvolvimento motor. Embora não exista cura, o Parkinson pode ser controlado com medicamentos e um bom acompanhamento de fisioterapia.
4. Diabetes
Muito atrelada aos hábitos alimentares, a diabetes também pode ser hereditária. É uma espécie de hiperglicemia, ou seja, quando há uma concentração maior de glicose no sangue. Isso acontece porque a doença impede a produção suficiente ou a absorção saudável de insulina, o hormônio que regula os níveis glicêmicos no sangue.
É uma doença também incurável, que apresenta diferentes tipos, dos mais leves aos mais graves. Portanto, ao identificar os sintomas iniciais, é importante buscar acompanhamento médico quanto antes. Os sinais mais comuns são fome e sede constante, perda de peso, fraqueza e fadiga, vontade de urinar várias vezes ao dia, bem como náusea, vômito e mudanças de humor.
5. Osteoporose
A densidade óssea se perde com o tempo; por isso, a Osteoporose é uma das doenças mais comuns em idosos. Ela pode ser identificada a tempo de prevenir fraturas graves. Logo, é normal que haja um tratamento à base de suplementação de cálcio e de vitamina D, além de exercícios, fisioterapia e mudança de hábitos — como a eliminação do cigarro e do álcool.
Bem comum em mulheres, essa doença também pode afetar homens na terceira idade. Prevenir as quedas, nesse sentido, é fundamental, mas também é preciso atentar para dores prolongadas, dificuldade de ficar de pé ou diminuição da estatura, com a curvatura acentuada das costas. As fraturas mais comuns são no pulso, nas vértebras e na anca.
6. Hipertensão Arterial
A origem é genética ou causada por um estilo de vida pouco saudável, sobretudo em relação à má alimentação e à falta de atividade física. Daí começa a ocorrer um aumento anormal da pressão arterial, isto é, a pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias.
Popularmente conhecida como pressão alta, essa doença é uma das mais comuns, afetando um a cada quatro adultos no Brasil.
Os sintomas são dor de cabeça, falta de ar, tontura, zumbido no ouvido, visão borrada e dores no peito. Além da medicação constante, é necessário buscar ajuda no surgimento de qualquer crise, pois ela pode acarretar infarto e até mesmo levar a óbito.
7. Infecção Urinária
Infecção urinária é o nome de uma série de enfermidades causadas pela ação de micro-organismos (normalmente bactérias) no trato urinário. Dependendo da localidade onde se dá a infecção, a doença recebe um nome diferente. Dessa forma, temos a uretrite (infecção na uretra), cistite (na bexiga) ou pielonefrite (nos rins).
Durante a juventude, as mulheres são mais afetadas por quadros de infecção urinária, devido a características anatômicas. Contudo, a partir dos 50 anos, com o crescimento da próstata, os homens também podem sofrer mais com esse problema. Além disso, diabetes sem o controle adequado pode favorecer o desenvolvimento dessa doença.
Os sintomas mais comuns de infecções urinárias são ardor ao urinar, escassez de urina e dor no baixo ventre, na região da bexiga e nos rins. O tratamento envolve, na maioria dos casos, a administração de antibióticos, que devem ser prescritos por um médico após avaliação do paciente.
8. Infecções Respiratórias
Idosos também são mais propensos a doenças respiratórias que podem evoluir para quadros graves. A maioria dessas doenças são causadas por vírus, bactérias, fungos ou mesmo pela inalação de agentes alérgicos.
Apesar disso, na maioria dos casos, todas as infecções apresentam sintomas similares, como dor no corpo, febre, dor de garganta, tosse, rouquidão e dificuldade para respirar. Ainda que muitos desses quadros sejam autolimitados (ou seja, se resolvam por conta própria em alguns dias), é preciso ficar atento à evolução dos sintomas e procurar ajuda médica sempre que necessário.
A prevenção para esses problemas demanda uma série de cuidados. Eles vão desde a vacinação para uma série de enfermidades até o cuidado com a limpeza e a ventilação dos ambientes, principalmente no inverno. Isso porque há a tendência de permanecermos em locais fechados por mais tempo.
9. Transtornos Mentais
A saúde e o bem-estar de uma pessoa de qualquer idade não devem se limitar às condições físicas. A saúde mental é parte essencial de uma boa qualidade de vida, inclusive na terceira idade. Dessa forma, é sempre importante ficar atento aos transtornos mentais que podem aparecer nos idosos.
Os transtornos depressivos e os quadros de demência (normalmente gerados por outras condições) são os problemas mais prevalentes nessa faixa etária e merecem atenção redobrada. Ainda mais quando levamos em conta alguns hábitos dos idosos, como a reclusão e a limitação física para o desenvolvimento de certas atividades.
Além do acompanhamento médico e psicológico, o incentivo a uma vida com hábitos saudáveis e uma rotina que incentive atividades lúdicas pode ajudar a contornar os problemas gerados por tal distúrbio.
Que fatores podem ajudar a garantir a saúde e a qualidade de vida de idosos?
As doenças mais comuns em idosos são um risco grave à saúde da pessoa nessa faixa etária. Nesse cenário, então, os familiares e as pessoas próximas devem redobrar a atenção e os cuidados.
Assim, é essencial incentivar hábitos saudáveis e acompanhar, sempre que possível, a rotina da pessoa idosa. Algumas práticas simples são valiosas nesse contexto, como:
• elaborar uma dieta saudável, de acordo com as necessidades da pessoa idosa e adequada ao seu quadro médico;
• certificar-se de que o idoso beba bastante água ao longo do dia;
• promover e incentivar a prática de atividades físicas que sejam prazerosas e benéficas, tanto ao corpo quanto à mente, enquanto mecanismos de sociabilidade — natação, dança, pilates, musculação, hidroginástica etc.;
• visitar sempre o médico, mantendo uma rotina regular de exames e de consultas a fim de prevenir e tratar precocemente qualquer uma das doenças mais comuns em idosos;
• ficar de olho na medicação, que deve ser tomada nos dias, nos horários e nas doses certos;
• manter o ambiente seguro, a fim de evitar acidentes e outros problemas, sobretudo com a instalação de corrimão nas escadas, de rampas, de suportes e de tapetes antiderrapantes, por exemplo;
• estimular o lazer e a convivência social, de modo que a pessoa não perca o prazer pela vida.
Por que contar com um seguro de vida?
Outra atitude preventiva e responsável é considerar um seguro de vida que cubra doenças graves. A MAG Seguros, por meio do Doenças Graves Master, oferece esse tipo de serviço diante de um diagnóstico médico delicado. Dessa forma, você e sua família podem focar o que realmente importa, que é a saúde, e os compromissos financeiros ficam por conta do seu benefício.
Doenças mais comuns em idosos, como infarto agudo no miocárdio, AVC, Alzheimer e câncer, fazem parte do pagamento de benefício em caso de diagnóstico positivo. No Seguro Doenças Graves Master, o segurado ainda tem a liberdade de utilizar o valor da indenização para cuidar financeiramente da saúde ou como bem entender.
E, ainda que tais condições afetem principalmente idosos, isso não significa que não é preciso se preocupar enquanto jovem. Pelo contrário: quanto mais cedo prevenir, maior a segurança financeira para o futuro, tanto do segurado quanto dos seus familiares, para que ninguém fique desamparado em um momento tão difícil quanto o da descoberta de uma doença grave.
Dessa forma, conhecer quais as doenças mais comuns em idosos e de que forma cada uma delas afeta as pessoas dessa faixa etária ajuda não só na adoção de medidas básicas de prevenção. Isso também colabora com o planejamento para o futuro, mesmo que todos nós torçamos para que nenhum familiar seja atingido por tais problemas.
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