Você já sentiu alguma dor crônica em uma parte do corpo? Ela pode ser uma lesão por esforço repetitivo, mais conhecida pela sigla LER. Muitos trabalhadores são acometidos por essa condição, que diminui muito o bem-estar e afeta o desempenho profissional.
Então, se você desconfia que sofre de lesão por esforço repetitivo, este post é para você! Nele, explicaremos o que é essa condição e o que é preciso ser feito para se proteger e evitar que ela apareça.
Mas atenção: lembre-se que é necessário consultar um médico para a confirmação de diagnóstico e tratamento.
O que é lesão por esforço repetitivo?
A lesão por esforço repetitivo, como o nome sugere, é uma inflamação decorrente de alguma ação que é feita repetidas vezes e de forma contínua. Ela faz parte da seleção de doenças mais comuns para quem trabalha em escritórios, fábricas ou qualquer lugar em que um movimento seja reproduzido várias vezes. A LER também pode ser desencadeada por uma postura incorreta mantida por muito tempo.
Quando o indivíduo realiza um mesmo movimento excessivamente, ele aciona as mesmas musculaturas que acabam sendo sobrecarregadas. O músculo, quando ativado, sofre pequenas lesões em suas fibras.
Durante o descanso, ele se reconstitui. Quando esse descanso é insuficiente, essa recuperação não é feita adequadamente, aumentando as chances de uma lesão aparecer.
Além da musculatura, as pessoas que sofrem de LER pode sobrecarregar outras partes do corpo também outras partes do corpo também podem ser sobrecarregadas ao serem acionadas com uma frequência elevada. É o caso dos tendões, dos ligamentos e dos nervos.
Como resultado, temos um conjunto de doenças que podem ser desencadeados a partir da LER como: tendinite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, mialgia etc.
A lesão por esforço repetitivo costuma afetar, principalmente, os membros superiores do corpo. As principais partes que sofrem com a LER são os ombros, os cotovelos, os pulsos, as mãos, os dedos e os tornozelos.
Quais são os sintomas de lesão por esforço repetitivo?
A LER não passa despercebida, pode ser muito dolorida para quem é acometido por ela e prejudicar a qualidade de vida. Os sintomas, por exemplo, são variados, sendo que a pessoa pode apresentar somente um, ou todos.
Confira a seguir os principais sinais de alerta que podem indicar a lesão por esforço repetitivo:
• dificuldade para movimentar a parte do corpo afetada;
• formigamento;
• cansaço (ou fadiga) muscular;
• limitação da capacidade de movimentar uma parte do corpo;
• dormência;
• percepção de pontadas;
• perda da força;
• dor local;
• sensação de peso etc.
Como evitar a LER?
Agora que você já sabe o que é a lesão por esforço repetitivo e quais são os principais sintomas, vamos mostrar quais medidas as pessoas podem adotar para se protegerem dessa condição. Confira a seguir o que fazer para evitar a LER!
Faça pausas
A primeira dica para se proteger contra a LER é fazer pausas entre as suas atividades. Por exemplo, se você trabalha digitando, coloque o despertador do celular para avisar você sobre a necessidade de dar uma parada no trabalho.
O intervalo ideal é a cada meia hora, mas não é necessário que seja feita uma pausa longa. Cinco minutos de descanso já podem ser suficientes para que o seu corpo se recupere e esteja pronto para mais uma pequena jornada.
Atente-se à postura
Outra importante ação para evitar a LER é manter a postura correta. Muitas vezes, não é o movimento repetitivo o causador da lesão, mas sim uma sobrecarga postural na mesma região por muito tempo.
Um exemplo clássico de LER que tem acontecido atualmente é a sobrecarga da coluna cervical em decorrência do uso do celular.Na maioria das vezes, as pessoas tendem a baixar o pescoço para mexer no aparelho, ficam por bastante tempo nessa posição e acabam sobrecarregando a região.
Aposte na ergonomia
Um ambiente de trabalho ergonômico também é ótimo para prevenir a lesão por esforço repetitivo. Por isso, investir em uma mesa adequada, cadeira na altura certa, apoio para os pés, para os cotovelos, para as costas e para a cabeça é um excelente negócio.
Além de prevenir a LER, o ambiente de trabalho ergonômico também proporciona um maior conforto, aumenta a produtividade e evita outros problemas decorrentes de uma postura inadequada.
Alivie as dores
Por fim, a última dica para proteger o seu corpo das lesões por esforço repetitivo é aliviar as dores constantemente. Acima de tudo, uma dor em seu início não significa propriamente que a LER já está desenvolvida.
Ela pode ser apenas um indício de que algo não está adequado e correto no ambiente de trabalho, na sua casa ou no lugar que você costuma realizar movimentos repetidos.
Tratar as dores no início, adotando medidas para aliviá-las pode ajudar a não desenvolver a LER. No entanto, é preciso estar atento ao motivo que levou a essas dores. Algumas formas de amenizar os desconfortos é se alongar constantemente e fazer compressas geladas no local dolorido.
O que é bom para lesão por esforço repetitivo?
A lesão por esforço repetitivo costuma ser um problema recorrente, que atrapalha o dia a dia das pessoas, principalmente no que diz respeito à vida profissional.
Depois que a LER se desenvolve, além do tratamento, é necessário diminuir ou até mesmo parar o movimento que a provocou.
Sendo assim, um dos motivos que tornam a prevenção da LER importante é a pessoa não se afastar do trabalho, do esporte ou de qualquer outra atividade que faça com frequência e tenha causado a lesão.
Apesar de a lesão por esforço repetitivo ser uma condição comum, principalmente nos dias atuais em que as pessoas passam muito tempo digitando ou usando dispositivos eletrônicos, é possível tratá-la.
Normalmente, os cuidados envolvem o uso de anti-inflamatório, analgésicos, fisioterapia, pausa no movimento e imobilização do membro afetado. Para qualquer um desses tratamentos, é preciso procurar ajuda médica para a correta indicação.
Melhor ainda se você tiver um seguro de vida que inclua esse tipo de cobertura. Assim, recebe uma indenização em casos de invalidez. Mas, claro, a contratação precisa ter acontecido antes do desenvolvimento da doença! Portanto, o ideal é sempre se prevenir.
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