Débito ou crédito? Descubra a melhor forma de pagamento

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 30/07/2018 | Atualizado em 07/10/2022

Débito ou crédito? Ouvimos essa pergunta toda vez que usamos o cartão como a forma de pagamento, não é mesmo?

Acompanhando essa, porém, deve sempre vir outra questão: qual das duas opções é a mais adequada para sua situação financeira e qual pode proporcionar mais benefícios?

Tomar decisões acertadas nessas horas pode fazer toda a diferença para seu orçamento e para o planejamento financeiro. Afinal, basta uma sequência equivocada de escolhas para você acabar se endividando ou fazendo mau uso do dinheiro. Como não correr esses riscos?

Pensando nisso, resolvemos criar este post para ajudá-lo a acertar na hora de optar por débito ou crédito, tirando a maior vantagem possível do uso do cartão. Confira!

Débito ou crédito? Qual é a diferença?

Débito ou crédito?

Como funciona o débito?

A função de débito é usada quando a pessoa tem o dinheiro disponível na conta bancária para pagar por determinado serviço ou produto que se propõe a adquirir.

O débito pode ser considerado como um saque direto da conta, já que, assim que a compra é efetuada, o dinheiro é subtraído de lá no mesmo instante.

Essa forma de pagamento só é aceita, portanto, quando há o devido montante disponível na conta corrente do comprador.

Também existe a possibilidade da pessoa não ter o dinheiro, ou só ter parte dele, e usar o limite do cheque especial. Nesse caso, o débito funciona como uma espécie de empréstimo que se pega com o banco. Essa opção, no entanto, não é muito recomendada, já que os juros são bastante altos.

Não ter cheque especial e fazer compras no débito é bastante útil, assim, para quem deseja montar um planejamento financeiro, uma vez que não permite gastar mais do que existe na conta.

E um último detalhe para não restarem dúvidas: na hora do pagamento por meio dessa opção, não é oferecido qualquer tipo de parcelamento, ok?

Como funciona o crédito?

O cartão de crédito tem a função de compre agora, pague depois. Pode ser considerado como uma espécie de empréstimo feito pela instituição financeira, mas com uma data já definida para o pagamento.

Se a pessoa precisa de um produto, mas não tem em mãos o dinheiro disponível para pagar por ele, pode optar por passar a mercadoria no crédito.

Nesse caso, o consumidor pode parcelar a compra e efetuar o pagamento apenas no mês seguinte — ou no vencimento da sua fatura.

Quando o pagamento é realizado na sua integridade e na data estipulada, o banco não cobra nenhuma taxa extra do cliente.

Há ainda a opção de gastar o valor máximo do limite do cartão e pagar o mínimo do parcelamento. Mas é aí que mora o grande perigo do crédito!

O que você tem que entender desde já é que as taxas cobradas pelas instituições financeiras por comportamentos como esse são simplesmente exorbitantes, podendo girar em torno dos 20%.

Entrando nessa onda, você pode desencadear a formação de uma incontrolável bola de neve de dívidas.

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Quando lançar mão de cada opção?

É claro que cada pessoa precisa adequar o uso do cartão de acordo com sua realidade. No entanto, como algumas situações de uso são mais comuns, vale dar preferência a elas em determinados casos. Entenda!

Débito ou crédito?

Crédito

1. Ganhar pontos

Cartões de crédito podem oferecer benefícios adicionais, como pontuação em programas de milhagem, descontos em seguros de viagem, promoções em compras e assim por diante.

Se você contar com um bom planejamento do uso do cartão, esse recurso pode se mostrar bem proveitoso para economizar e pontuar nesse tipo de programa.

2. Parcelar compras

Nem sempre temos os recursos disponíveis para comprar um produto de que precisamos, não é verdade? Por isso, especialmente para aqueles itens mais caros, em que a única alternativa é parcelar, o cartão de crédito é sim a melhor opção.

Mas é essencial ficar atento para a cobrança de juros adicionais no parcelamento, viu? Se esse for o caso, muitas vezes juntar o dinheiro para pagar à vista pode ser mais vantajoso.

3. Compras internacionais

Muitos sites internacionais, como os de compra de passagem ou de produtos em geral, só aceitam cartões de crédito como forma de pagamento.

Mesmo nessas compras, as regras de consumo precisam ser consideradas: fique de olho para não gastar mais do que pode e se endividar depois.

Débito

1. Evitar sair com dinheiro

Nem todo mundo se sente confortável de andar na rua com muito dinheiro na carteira. Aí entra o cartão de débito, que cumpre muito bem a função de pagamento de itens do dia a dia para que você fique tranquilo com seu dinheiro no banco.

2. Ganhar descontos nas compras

Alguns estabelecimentos priorizam os pagamentos no débito, uma vez que os bancos cobram taxas menores quando essa é a opção usada em vez do crédito. Por isso é que a maioria dos comércios oferece descontos para pagamento no débito.

3. Controlar melhor os gastos

O cartão de débito também é a opção mais aconselhável para quem não consegue ter um bom planejamento financeiro. Dessa forma, você só gasta o que tem em conta no momento, evitando fazer dívidas com parcelas a pagar.

Ainda assim, para não chegar sem dinheiro ao fim do mês, é preciso acompanhar as finanças, atentando para o extrato da conta a fim de ter um melhor controle dos próprios gastos.

Como fazer o melhor uso possível do cartão?

• Cuide dos pontos do cartão de crédito

Hoje em dia, com os diversos benefícios que as empresas oferecem para trocar pontos ao usar o cartão de crédito, fica mais fácil sim se afundar em dívidas.

Um almoço aqui, uma roupinha ali, um eletrodoméstico acolá… Quando você percebe, o orçamento do mês seguinte já está todo comprometido.

Como falamos, essa é uma solução que pode trazer muitos benefícios, como passagens aéreas praticamente gratuitas e hospedagens com descontos, mas é preciso se planejar para que o uso do cartão não se transforme em um peso financeiro.

• Faça um planejamento financeiro

Para quem tem autocontrole e uma vida financeira estável, o cartão de crédito é uma boa pedida na hora de fazer compras. Por outro lado, é preciso controlar as aquisições por impulso.

Não se esqueça de que você terá que ressarcir o banco pelo montante gasto, viu? Se você perceber que gastou mais do que recebeu, começando o próximo mês devendo aos bancos, é bom parar para analisar o uso que faz dos cartões.

O planejamento financeiro é fundamental para você conseguir visualizar o quanto gastou e o quanto vai receber no final do mês.

Anote todas as compras e o método de pagamento usado. Assim, você consegue estudar seus hábitos e traçar estratégias efetivas para usar seu dinheiro da melhor forma possível!

• Fique atento aos sinais vermelhos

A fórmula para encontrar o limite saudável entre comprar no crédito ou no débito varia de pessoa para pessoa, dependendo principalmente do seu fluxo de renda mensal e da porcentagem que cada um está disposto a comprometer.

Um parâmetro aconselhável é o de empenhar no máximo 30% da renda para o pagamento da fatura do cartão de crédito. Acima desse valor, você pode enfrentar dificuldades para quitar as faturas.

Como você viu aqui, os cartões de débito ou crédito são facilitadores da vida cotidiana, podendo ser de grande valia da hora de se fazer compras planejadas.

Para usar melhor essas ferramentas, só é importante ter responsabilidade financeira e analisar qual das opções é a mais válida para seu estilo de vida!

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