Investir envolve estudo, planejamento, resiliência e frieza para fazer as melhores escolhas do mercado. Quem consegue trabalhar essas virtudes aumenta consideravelmente as chances de mudar a forma de relacionar-se com o dinheiro, deixando de ser refém de dívidas para se tornar agente de seu próprio processo de enriquecimento. Mas, com centenas de opções, como saber quais os investimentos rentáveis mais relevantes para colocar no radar?
Para além da obviedade do Tesouro Direto, CDB e LCI/LCA, quais são as aplicações com histórico de rentabilidade excelente e que, muitas vezes, passam ao largo da análise do investidor recém-chegado ao mercado?
Aqui, você vai conhecer 4 investimentos rentáveis que você não pode ignorar em seu projeto de estabilidade financeira!
Investimentos rentáveis perfeitos para você
1. Fundos multimercados
Muita gente já ouviu falar, mas poucos investem neles. Uma pena, pois os fundos multimercados são alternativas inteligentes para buscar rentabilidade superior à renda fixa sem se jogar de cabeça no mercado acionário.
Esses fundos objetivam mesclar aplicações de diversos mercados, agregando em sua carteira renda fixa, ações, câmbio, derivativos, entre outros ativos. Essa liberdade permite ao gestor do fundo tirar proveito máximo das oportunidades sazonais da renda variável, maximizando suas possibilidades de ganhos e, ao mesmo tempo, mitigando os riscos de perdas por meio do balanceamento com a renda fixa.
Existem diversas estratégias seguidas pelos gestores para atingir rendimento acima do benchmark (referência estipulada previamente). Um deles é o chamado “long & short”, que objetiva fazer posições compradas e vendidas (simultaneamente) em ativos que respondem de forma oposta ao mesmo gatilho (como juros ou câmbio, por exemplo).
O grau de risco e a liquidez desses investimentos rentáveis variam de acordo com a gestora e com os itens que compõem a carteira. Existem fundos mais conservadores, com maior percentual em renda fixa, e outros mais arrojados, focados na renda variável. Da mesma forma, existem fundos que permitem resgate no dia seguinte à aplicação e outros que aceitam resgate apenas em datas definidas.
De todo modo, a oportunidade de usufruir da volatilidade da renda variável, da diversificação plena e do amparo da gestão profissional explica por que os fundos multimercados estão entre os investimentos mais interessantes do mercado.
2. Fundos cambiais
Na prática, esse investimento tem o objetivo de proteger o investidor contra as flutuações de moedas fortes, como dólar e euro, o que o torna ideal a quem tem em mente multiplicar recursos para fazer intercâmbio acadêmico no exterior ou mesmo se mudar definitivamente.
De forma geral, os fundos cambiais são abertos (permitem aplicações/resgates livres) e recomendados para o longo prazo (seguindo a tabela regressiva de tributação). Nesses fundos, 80% dos recursos são aplicados em títulos relacionados a moedas (em qualquer grau de risco) e 20% em renda fixa, prefixada ou atrelada à Selic.
Embora os ativos investidos estejam vinculados a moedas estrangeiras, os resgates são sempre feitos em reais.
3. Ouro
O ouro é considerado um porto seguro entre as commodities metálicas. Trata-se de um ativo com flutuação mais amena, que até pode se desvalorizar em alguns momentos, mas que apresenta uma série histórica de crescimento robusto no longo prazo.
Menos suscetível à volatilidade do mercado no curto prazo por força de fatores políticos ou econômicos, o ouro é uma aplicação conservadora e excelente para quem pensa em proteger seu capital acima de qualquer coisa. No entanto, ainda que especialistas destaquem a segurança da aplicação, o ouro tem figurado com frequência entre os investimentos rentáveis do mercado.
Apesar de haver uma mística de que investir em ouro é guardar barras em cofres (o que é possível, mas não usual), existem formas mais estratégicas e práticas de atuar nesse segmento. A mais comum é a compra de contratos de ouro da B3 (antiga BM&F Bovespa) por meio de uma corretora de valores.
Existem 3 tipos de contratos negociados na bolsa:
- Contrato Padrão: é o formato em que, teoricamente, se negocia uma barra de ouro de 250g. Teoricamente, porque essa transação é escritural.
- Fracionário 1: trata da negociação de 10 gramas de ouro, opção mais acessível às pessoas físicas;
- Fracionário 2: nesse formato, são transacionadas frações de 0,225 grama de ouro. Apesar de ser ainda mais acessível, trata-se de um investimento pouquíssimo negociado, ou seja, com baixa liquidez.
4. Previdência privada
A previdência privada não poderia deixar de marcar presença entre os investimentos rentáveis de longo prazo. Principalmente porque une baixo risco e rentabilidade acima da caderneta de poupança. Isso, claro, desde que se opte por uma seguradora/gestora de patrimônio com solidez no mercado, como é o caso da MAG Seguros.
Um dos fatores que explicam o crescimento desse investimento é a reforma da Previdência. Ela tornou a aposentadoria pública mais distante, devido aos requisitos a cumprir para ter direito ao benefício. Portanto, a previdência privada aparece como uma saída inteligente.
Quem tem um plano de previdência pode fazer aportes quando quiser e os valores são variados. O fundo está submetido à gestão especializada. Portanto, isso assegura os bons resultados médios.
Além disso, a presença de benefícios fiscais é atrativa. Existem dois tipos de previdência privada, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
A diferença entre eles é que o PGBL permite abatimento do valor investido no ano anterior na declaração de ajuste anual de IR. Isso em até 12% da renda bruta anual. Entretanto, lá na frente, quando for feito o resgate, o IR será tributado sobre todo o capital investido.
Por outro lado, o VGBL não tem essa vantagem dedutiva. Entretanto, no ato do resgate, o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos, e não sobre o todo, como no PGBL.
Além das vantagens peculiares de cada modelo, a possibilidade de combinar seu plano com duas formas de tributação. A tabela progressiva ou regressiva faz desse investimento o mais personalizável do mercado, com alto potencial de retorno.
Quem aplicar em um VGBL (com tabela regressiva) por 25 anos, por exemplo, sofrerá incidência de IR de apenas 10% sobre os rendimentos (na maior parte dos resgates). A rentabilidade desse ativo, que já é interessante, pode ficar ainda melhor a depender de sua estratégia.
Agora que você já conhece os investimentos rentáveis que precisam estar em sua carteira de aplicações, que tal aprofundar ainda mais seu estudo? Assine a nossa newsletter e faça do seu dinheiro o aliado de seu futuro!