O que é saúde financeira? Saiba como medir e melhorar a sua

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 12/07/2023 | Atualizado em 21/08/2023

A saúde financeira é um aspecto fundamental para a qualidade de vida e o bem-estar de qualquer pessoa. Ter as finanças organizadas e equilibradas pode proporcionar tranquilidade, segurança e até mesmo a realização de sonhos e objetivos pessoais.

Entretanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades quando o assunto é dinheiro. E elas não sabem como melhorar sua situação financeira.

Nesse sentido, é importante destacar que não se trata apenas de ter saldo no banco ou ganhar muito dinheiro, mas garantir o controle das finanças, gastar de forma consciente e planejar o futuro financeiro.

Além disso, o assunto é diferente da educação financeira, que se refere ao conhecimento e às habilidades necessárias para lidar com o dinheiro.

Neste artigo, vamos explicar o que é saúde financeira e por que ela é relevante, além de indicar como você pode melhorar sua situação nessa área da vida. Acompanhe este texto e saiba como cuidar do seu dinheiro e ter uma vida mais saudável e estabilizada!

O que é saúde financeira?

A saúde financeira pode ser definida como a capacidade de uma pessoa ou família gerenciar seus recursos financeiros de forma eficiente, mantendo o equilíbrio entre receitas e despesas. É válido destacar que saúde financeira não é sinônimo de ter muito dinheiro, mas de saber administrá-lo.

Diferentemente da educação financeira, que ensina às pessoas como gerenciar suas finanças, a saúde financeira é o resultado dessas ações. Em outras palavras, é o estado financeiro atual de uma pessoa ou família.

Qual é a importância da saúde financeira?

Uma boa organização financeira é altamente recomendável para ter uma vida tranquila e equilibrada. Afinal, problemas financeiros podem gerar estresse, ansiedade e até mesmo afetar a saúde.

O total descaso ou desequilíbrio nessa área pode levar a sérias dificuldades, como o endividamento excessivo, a falta de dinheiro para emergências e a incapacidade de alcançar objetivos.

Como medir sua saúde financeira?

Podemos citar pelo menos duas ferramentas relevantes para avaliar a saúde financeira. Uma delas é disponibilizada pela Financial Health Network, uma consultoria sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos.

A outra ferramenta é o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), elaborado pela Febraban e pelo Banco Central do Brasil. 

O I-SFB avalia a situação financeira da população brasileira a partir de cinco dimensões: proficiência financeira, comportamento financeiro, habilidade financeira, liberdade financeira e segurança financeira.

Ao finalizar o questionário, é possível conferir seu resultado e compará-lo com a média da população brasileira.

E o que fazer para melhorar a saúde financeira?

Para melhorar a saúde financeira, é interessante ter em mente que mudanças significativas podem levar tempo e exigir esforço. Porém, o resultado, lá no final, vale a pena.

Afinal, você vai conquistar mais segurança financeira, reduzir o estresse e aumentar as chances de alcançar metas a longo prazo.

Algumas pessoas acham difícil lidar com suas finanças e acabam negligenciando essa parte da vida. Mas não se esqueça de que essa é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. Ter um plano e seguir algumas dicas simples podem fazer uma grande diferença.

A seguir, vamos explorar algumas das principais dicas para melhorar sua saúde financeira e criar um futuro mais estável. Confira!

Elimine as dívidas

Para melhorar a saúde financeira, é preciso lidar com as dívidas existentes. O primeiro passo para eliminar as dívidas é conhecê-las. Faça uma lista de todas as suas dívidas, incluindo o valor total, a taxa de juros e a data de vencimento.

Depois disso, avalie qual é a dívida com a maior taxa de juros. Priorize o pagamento dessa dívida e continue com o pagamento mínimo das outras. Depois que a primeira dívida for paga, passe para a próxima com a maior taxa de juros e repita o processo.

Outra estratégia para eliminar as dívidas é tentar negociá-las. Às vezes, os credores estão dispostos a negociar novas condições de pagamento, como uma redução no valor total da dívida ou na taxa de juros.

Ainda é possível buscar ajuda de profissionais especializados em finanças pessoais para renegociar dívidas e elaborar um plano de pagamento eficiente.

Acompanhe as finanças de perto

Acompanhar as finanças de perto é essencial para quem quer ter uma saúde financeira estável. Sem esse acompanhamento, torna-se difícil saber exatamente para onde o dinheiro está indo e o que pode ser melhorado.

Para isso, vale a pena manter um registro de todas as despesas e receitas em uma planilha eletrônica, um aplicativo de finanças pessoais ou até mesmo em um caderno. O importante é ter todas as informações organizadas e atualizadas!

Além disso, é preciso dedicar um tempo para analisar essas informações, identificando oportunidades tanto de investimento como de redução de despesas.

Corte gastos desnecessários ou excessivos

Se você fizer o registro indicado no tópico anterior, terá uma visão mais clara da sua situação financeira atual — e, com isso, identificará mais facilmente os gastos desnecessários ou excessivos.

Esses gastos são aqueles que não agregam valor à sua vida ou que podem ser reduzidos sem prejudicar seu bem-estar. É significativo analisar as despesas mensais e avaliar, com calma, em que é possível economizar.

Você pode fazer uma lista de todos os gastos e separá-los por categorias, como alimentação, transporte, moradia, lazer, entre outras. Depois, é necessário avaliar se cada item é realmente essencial e se existe a possibilidade de reduzi-lo.

Veja algumas formas de cortar gastos desnecessários:

  • optar por marcas mais baratas de produtos;
  • cozinhar em casa em vez de comer fora;
  • reduzir a frequência de idas ao cinema ou ao shopping;
  • negociar preços com fornecedores e provedores de serviços, entre outras.

É importante lembrar que cada pessoa tem sua própria realidade financeira e que nem sempre é possível cortar todos os gastos supérfluos de uma vez. Então, defina prioridades e reduza os gastos aos poucos, sem prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida.

Crie metas financeiras

Estabelecer metas é mais um passo crucial para ter uma saúde financeira melhor. Isso envolve definir objetivos realistas a curto, médio e longo prazo. Como por exemplo economizar para uma viagem, para um imóvel, para um carro novo ou mesmo para a aposentadoria.

Pense em metas alcançáveis, considerando as finanças atuais e o tempo necessário para atingi-las. Ter objetivos financeiros claros é elogiável, mas também é fundamental estabelecer um plano de ação para alcançá-los.

Isso inclui definir um orçamento realista, controlar as despesas, poupar uma quantia fixa a cada mês e acompanhar o progresso regularmente.

A criação de um plano de ação envolve “quebrar” a meta em pequenas etapas e definir prazos para cada uma delas.

Dessa forma, é possível manter o foco e a motivação para seguir em frente, mesmo que as metas pareçam distantes no momento.

Lembre-se de que ter um plano financeiro bem definido auxilia na tomada de decisões mais conscientes e evita gastos impulsivos ou desnecessários.

Monte uma reserva de emergência

Não é possível prever quando uma emergência financeira vai surgir, como um acidente, uma demissão inesperada, uma doença ou um conserto emergencial em casa.

Por isso, é importante ter uma reserva de emergência, ou seja, um dinheiro guardado exclusivamente para imprevistos. A recomendação é que essa reserva seja o equivalente a pelo menos seis meses de gastos da família.

Para montar a reserva de emergência, comece definindo um valor mensal para ser poupado e reserve-o no orçamento como um gasto obrigatório.

Corte despesas desnecessárias e economize em itens supérfluos para conseguir acumular essa quantia. Pode-se escolher um investimento de baixo risco e alta liquidez para aplicar esse dinheiro, como um fundo de renda fixa.

saúde financeira

Invista em educação financeira

Investir em educação financeira é um passo essencial, pois assim você aprende a lidar com dinheiro, entende conceitos básicos de finanças e sabe como investir de forma adequada. Isso também permite maior controle do seu dinheiro e decisões mais conscientes.

Existem diversas formas de buscar educação financeira, desde livros e cursos presenciais até plataformas on-line especializadas. Escolha a metodologia que melhor se adaptar ao seu perfil e invista nesse conhecimento!

Pague as contas em dia

Uma das principais causas de endividamento é o atraso no pagamento de contas. Com o acúmulo de juros e multas, as dívidas se tornam cada vez mais difíceis de serem quitadas, comprometendo a saúde financeira.

Para evitar essa situação, é importante criar o hábito de pagar as contas em dia — de preferência, antes do vencimento. Utilize alarmes, lembretes ou até mesmo programe o pagamento automático para garantir que todas as contas sejam quitadas dentro do prazo.

Tenha um seguro

Ter um seguro pode ajudar a proteger a saúde financeira em situações de imprevistos, como um acidente, uma doença grave e até mesmo um roubo. Existem diversos tipos de seguros: por exemplo, o seguro de vida, de automóvel, residencial, entre outros.

Antes de contratar um seguro, é indispensável pesquisar muito bem as opções disponíveis e escolher o que melhor atende às suas necessidades e orçamento. É preciso avaliar as coberturas oferecidas, os valores de prêmios e as condições de contratação.

Como você viu neste texto, o controle financeiro é essencial para garantir tranquilidade e estabilidade. Com o acompanhamento constante das finanças e a adoção de estratégias para melhorá-las, é possível evitar endividamentos, preparar-se para emergências e até mesmo alcançar sonhos e objetivos financeiros.

A má administração do dinheiro, por outro lado, pode trazer consequências graves, como inadimplência, negativação do nome e perda de bens. Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje e comece a cuidar da sua saúde financeira agora mesmo!

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