“Tudo passa”. Quem nunca ouviu ou citou essa expressão popular? Coloque no Google e verá uma lista infinita de conteúdos sobre o tema, de NX Zero a Chico Xavier. Pode ser considerada sabedoria milenar, o que for. Cá pra nós, não tem nada mais irritante do que você ouvir isso quando está extremamente aborrecido e não vê luz no fim do túnel. É frase feita, tipo de conselho que a gente dá quando não quer se envolver com o problema alheio ou para evitar o temido silêncio. Mas o pior de tudo – ou melhor – é que é verdade. Tudo passa…mesmo!
Sem demagogia, nem “mimimi”!
Ninguém está alheio à problemas, à falta de esperança, enfim, às mazelas da vida. Eu mesma fiquei me perguntando: “Por que diabos você quis escrever sobre isso? Estava estressada há alguns minutos!” Não vou aqui bancar a sábia e nem discípula do Prem Baba, apesar de adorá-lo. Foi lendo sobre a relação de todos os seres com o universo, que passei a entender e a confiar no “fluxo”. Fluxo mesmo, movimentos alternados. Nada no mundo é estático, tudo se cria a todo momento – conceito de autopoiese – e as coisas vêm e vão. É bom pensar nisso para praticar o desapego, não só do que é material, mas no que diz respeito ao estar. É algo do tipo: “As coisas estão ruins? Não se apegue, pois elas vão mudar”. É claro que o contrário também é válido, mas acreditar nisso me deixa bem mais tranquila.
Outra ferramenta que me faz deixar as preocupações de lado é estar verdadeiramente presente, muitos conhecem como Mindfulness. Não permito que os problemas estejam comigo em todas as atividades da minha vida, como por exemplo, preparando o meu café da manhã, tomando banho ou até fazendo uma reunião. E quando um deles ameaça vir, eu paro, respiro e me volto para o que estava fazendo, como um exercício. Quanto mais momentos de atenção plena conseguirmos ter, menos espaço para o estresse daremos e mais ampliaremos o campo da nossa observação, ou seja, estaremos mais aptos a vermos a vida de um outro lugar. Isso faz com que a gente identifique melhor a situação pela qual estamos passando e enxergue mais soluções.
Como ficar tranquilo na prática
Você pode estar pensando agora: “Tá querida, isso está lindo para um porta-retrato. Quero ver funcionar na vida real, ali no dia a dia”. Realmente, cair no automático, na rotina, é muito fácil, assim como vestir a roupa da vítima – que às vezes parece ser bem quentinha e confortável. Todo mundo tem seu momento de “Ó ceus, ó vida”. Daí eu sugiro duas coisas: a primeira – compartilhe os seus desafios internos com o seu círculo de confiança. Vivemos em um ecossistema, não estamos sozinhos. As pessoas podem te ajudar de maneiras surpreendentes, não menospreze nada e nem ninguém. A segunda é: se force a fazer coisas que te dão prazer. Estar em contato com esse lugar de alegria e motivação te lembra o quão bom pode ser o mundo e não deixa a sua peteca cair.
Mas, e se os problemas atingirem as finanças pessoais? Aí vale a mesma estratégia, porém, além de controlar a mente, também é preciso controlar os gastos e mais ainda: a vontade de gastar. Quer saber como ficar tranquilo? Como colocar a cabeça em paz no travesseiro durante a noite? Então continue a leitura e descubra 3 dicas para melhorar a sua vida financeira.