14/03/20237 min

Saúde

Custo do plano de saúde: o que você paga é suficiente em caso de doenças graves?

Um estudo feito pela Agência Nacional de Saúde (ANS) acompanhou o aumento no custo do plano de saúde para as operadoras do […]

custo do plano de saúde

Um estudo feito pela Agência Nacional de Saúde (ANS) acompanhou o aumento no custo do plano de saúde para as operadoras do país. De 2014 a 2018, o valor gasto com a cobertura para internações hospitalares cresceu 73%; para terapias, 107,5%; e para consultas médicas, 41,8%.

Embora o órgão não regule preços do setor, esse monitoramento ajuda a entender de onde vêm os valores que os consumidores pagam pelos seus planos de saúde.

Por exemplo, o custo médio por internação chega a ultrapassar R$ 5 mil em planos individuais ou familiares. E se esses valores aumentam para as operadoras, são repassados para o consumidor.

No entanto, é natural que o consumidor se pergunte: será que o que pago no plano de saúde é suficiente para cobrir minhas despesas em caso de doenças graves? A resposta é: dificilmente.

Afinal, há muitos pontos que os planos de saúde cobrem como internação, consultas e exames. Mas também há entraves como limites de utilização, carência e até coberturas não inclusas, como certos exames ou tratamentos específicos, medicamentos, entre outras necessidades.

Portanto, é fundamental contar com um Seguro Doenças Graves, que chega para complementar as coberturas do plano de saúde. Entenda melhor na sequência.

O custo do plano de saúde para o consumidor

custo do plano de saúde

Em primeiro lugar, é válido entender que existem pelo menos dois tipos de contratação em planos de saúde: individual/familiar e coletivo. Este último está geralmente relacionado ao mercado de trabalho, ou seja, quem contrata é uma empresa. Já os planos individuais e familiares são contratados por pessoas físicas.

Por esse motivo, a formação dos custos dessas modalidades é diferenciada. Afinal, os contratantes de planos coletivos têm um poder de barganha maior. Assim, o poder público intervém mais intensamente nos reajustes de preços de planos feitos para pessoas físicas.

A formação dos preços se baseia principalmente nas coberturas expressas no contrato e na frequência de utilização dos serviços, o que inclui também a faixa etária de cada pessoa.

Inclusive, esse é um ponto muito importante quando o assunto é o custo do plano de saúde. Afinal, quanto mais avançada for a idade, mais caro vai ser o plano.

Obrigações do plano de saúde

Talvez você não saiba, mas existem direitos dos quais os planos de saúde não podem privar você e sua família. E com o custo do plano de saúde cada vez mais alto, é importante conhecer esses pontos para garantir o atendimento e o tratamento adequado. Sobretudo em caso de doenças graves. Confira:

Limitação nos prazos máximos de carência

Sim, a ANS define prazos máximos de carências que devem ser obedecidos pelas operadoras do plano de saúde. Assim, elas podem exigir uma carência menor, mas nunca maior do que a ANS estipulou. Além disso, não podem recontar a carência — uma vez cumprida, não há volta.

Então, fique atento aos prazos máximos definidos pela ANS:

  • consultas, exames e internações: até 180 dias;
  • doenças preexistentes: até 24 meses;
  • parto: até 300 dias;
  • emergência e urgência: até 24 horas.

Não limitação de serviços

A operadora não pode impor limites ao número de consultas, internações ou exames. Mas existem alguns serviços nos quais existem limitações, como consultas com nutricionistas, que devem ser expressas em contrato.

Cobertura de consultas com profissionais de saúde

Embora alguns especialistas tenham limites de consultas anuais, de forma alguma o plano de saúde pode deixar de dar cobertura.

Orientações e consultas para planejamento familiar

Sabia que as operadoras são obrigadas a fazer consultas e realizar atividades educativas e aconselhamento para planejamento familiar? Esse direito está previsto na Resolução Normativa n. 465.

Assim, procedimentos como vasectomia, laqueadura, DIU (Dispositivo Intrauterino) hormonal e não hormonal (incluindo o dispositivo) devem ser cobertos pelo plano.

Cobertura para quadros de câncer, AIDS, quimioterapia, transfusões e radioterapia

É obrigatório oferecer cobertura ilimitada para quimioterapia, radioterapia e transfusões.

Além disso, todos os planos devem cobrir procedimentos ligados a câncer e a AIDS, sempre considerando as limitações do contrato. Lembrando que, se for uma doença preexistente, é preciso cumprir a carência de 2 anos.

Plano de saúde é suficiente no tratamento de doenças graves?

Como vimos, as despesas com saúde representam um custo importante, pois geram muitos benefícios e segurança para a família. Mas também há limitações, porque alguns serviços e terapias não são cobertos.

Mesmo em planos com cobertura mais ampla, há necessidades que as operadoras não atendem, como cuidadores, medicações em casa e outros procedimentos domésticos.

Além disso, algumas especialidades têm um número de consultas limitadas por ano, e o usuário poderá precisar arcar com os custos extras por conta própria, sobretudo no caso de doenças graves, em que muitos dos cuidados serão feitos em casa e necessitarão de um acompanhamento maior e mais prolongado.

Vale mencionar ainda que, muitas vezes, a pessoa precisa se afastar do trabalho para cuidar da saúde. Sobretudo no caso de profissionais autônomos, isso representa um grande problema.

Afinal, se ficar sem trabalhar, profissionais como médicos, dentistas e advogados, por exemplo, podem ter ver sua renda cair, ou simplesmente desaparecer. E isso, claro, não é coberto pelo plano de saúde. Mas há alternativas para se prevenir nessas situações, como você confere no próximo tópico.

Seguro de Vida é complemento ideal ao plano de saúde

Visando garantir a ajuda financeira necessária para dar conta de todos os custos, há a opção de contratar proteções, como o Seguro de Vida.

Seguro Doenças Graves da MAG Seguros oferece ao segurado uma indenização se ele receber um diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral), doenças cardíacas e diversos tipos de câncer, como leucemia. Isso só para citar algumas das enfermidades cobertas.

Ao receber a indenização, o paciente pode usar da forma como desejar. Seja na contratação de cuidadores, seja na compra de remédios. Ou, claro, para pagar outras despesas, quitar dívidas, entre outras possibilidades.

Os Seguros de Vida da MAG também podem incluir coberturas por:

  • Diária de Internação Hospitalar (DIH): garante um aporte financeiro para o segurado que precisar interromper suas atividades laborais por causa de uma internação. Esse recurso vale tanto para doenças graves quanto para acidentes, por exemplo.
  • Diária por Incapacidade Temporária (DIT): se você precisar parar de trabalhar temporariamente, seja por um acidente ou doença, é possível receber uma indenização por dia que afastamento. Assim, garante a sua renda durante a recuperação.
  • Cirurgias: com mais de 900 procedimentos cobertos, a MAG Seguros garante uma indenização, caso você precise se afastar do trabalho para realizar uma cirurgia. Os valores podem ser usados como você quiser, dando mais tranquilidade enquanto se recupera.
  • Invalidez: em caso de doença grave ou acidente, o segurado pode receber a indenização de uma só vez, ou em forma de renda.

Apesar do alto custo do plano de saúde, os contratos não cobrem muitas necessidades do paciente com uma doença grave. Por isso, o seguro de vida é uma alternativa importante que pode dar ao segurado o aporte financeiro no momento em que mais precisar.

Quer simular um seguro de vida com cobertura de doenças graves? Acesse nossa loja online agora mesmo!

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