Publicado em: 28/03/20198 minsÚltima modificação em: 07/10/2022

Família

Saiba qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos

A vinda de um filho traz sonhos, expectativas e muitas preocupações com o futuro. Em especial em uma época que […]

A vinda de um filho traz sonhos, expectativas e muitas preocupações com o futuro. Em especial em uma época que sinaliza o fim iminente da aposentadoria pública e em que a construção de um patrimônio é cada vez mais difícil. Se você também se preocupa com essas questões, que tal começar essa trajetória entendendo qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos?

Vamos descobrir isso agora e preparar as bases para dar conta de sua futura universidade, intercâmbio ou até mesmo casa própria? Confira o artigo com as melhores opções e descubra qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos.

Qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos?

investimento para o futuro dos filhos

Tesouro Direto

O Tesouro Direto conseguiu uma façanha que poucos acreditavam quando foi criado, em 2002: aproximar-se da caderneta de poupança no ranking dos investimentos preferidos dos brasileiros.

Segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional, em 2019, o programa de títulos públicos ultrapassou a incrível marca de 3 milhões de investidores. O número é surpreendente, tendo em vista o conservadorismo nacional quanto ao mercado financeiro.

Isso foi possível porque o brasileiro compreendeu que a negociação de títulos públicos envolve baixíssimo risco e, em geral, os resultados são bem acima da inflação.

Mas para estar apto a escolher qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos, é preciso entender o que é Tesouro Direto, bem como a forma de rendimento desses papéis.

Tesouro Direto é um programa de emissão de títulos públicos — pelo Tesouro Nacional — com o objetivo de financiar o Estado para prover seus serviços básicos (como educação, saúde e infraestrutura).

Quem compra esses ativos se torna uma espécie de “credor” do governo, uma vez que há o comprometimento de devolução (com juros) do capital investido após determinado período.

Mesmo em caso de crise aguda, o governo pode pagar sua dívida interna simplesmente emitindo mais papel-moeda. Por isso, a chance de calote (risco de crédito) é quase nula.

Existem 3 tipos de títulos do Tesouro:

• prefixado: com percentual de juros definido antes, ideal para cenários de queda da Selic/inflação;

• Tesouro Selic (que paga diretamente a variação dessa taxa de juros);

• Tesouro IPCA (que tem uma parcela de remuneração prefixada e outra atrelada à variação da inflação medida pelo IPCA).

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Se você der uma olhadinha na série histórica da Selic, verá que, em 2003, por exemplo, esse referencial de juros estimado pelo Banco Central chegou a bater os 26% ao ano. Com um olhar mais atento, verá também que o menor índice foi 13,25% dessa data até dezembro de 2006.

Ou seja, quem empregou R$ 50 mil em títulos do Tesouro Selic entre 2003 e 2006 aumentou seu patrimônio acima de 50%. O mesmo vale para quem investiu pouco (R$ 200 por mês, por exemplo), mas manteve essas aplicações entre 2003 e 2013.

Veja que o melhor investimento depende da análise do contexto macroeconômico do momento. E, naquele período de juros altos, o Tesouro Selic era a bola da vez.

Ações

Quem quer saber qual é o melhor investimento para o futuro acaba encontrando nas ações uma boa opção. O investimento direto em ações (renda variável) oferece a possibilidade de ter retornos mais expressivos do que na aplicação em renda fixa, por exemplo. Mas, por outro lado, as perdas também são potencialmente maiores.

A questão é que, na renda fixa, o investidor sabe com exatidão qual será o percentual de rendimento de sua aplicação. Ou, no mínimo, qual referencial vai balizar a remuneração (Selic, inflação etc.). Na renda variável, é a lei da oferta e da procura que norteia o preço dos ativos, o que significa volatilidade alta.

Se estiver procurando o investimento ideal, a recomendação é optar pela negociação direta no mercado acionário apenas se for um investidor experiente e disposto a aplicar pequenas quantias (diversificação).

Fundo Multimercado

Os fundos multimercados são opções voltadas a quem quer a segurança da renda fixa, mas, ao mesmo tempo, deseja ter parte de sua carteira alocada em ativos de perfil mais arrojado — ampliando o potencial de ganhos. São fundos que trabalham livremente com todas as oportunidades de mercado, sejam ações, moedas, renda fixa ou commodities.

Os fundos multimercados são a forma mais segura de investir em ações, dado que a carteira será composta/gerenciada por gestores especializados no mercado financeiro.

Previdência privada

investimento para o futuro dos filhos

A resposta para o questionamento “qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos” passa, sem dúvida, pelos planos de previdência privada. A rentabilidade muito acima da poupança, o baixo risco e os benefícios fiscais exclusivos estão entre as principais razões.

Todas essas virtudes, aliadas à queda recente dos juros (que torna os investimentos atrelados à Selic menos atrativos), explicam os resultados de uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) em 2017. Ela apontou que os fundos de previdência privada estão entre os 5 itens de desejo da nova classe média brasileira.

previdência privada é uma aposentadoria não ligada ao INSS. Ela é fruto do investimento por iniciativa própria, por meio de bancos ou seguradoras. Diferentemente do sistema público, é o próprio investidor quem decide quanto aplicar e com qual periodicidade.

Vamos considerar, por exemplo, os dados de 2017, quando a previdência privada rendeu 11,3% no ano. O cenário é de inflação a 4,5% a.a. e Selic a 6,5% ao ano.

Nesse contexto, se você investir R$ 5 mil inicialmente e depois aplicar apenas R$ 200 por mês durante 20 anos, chegará a cerca de R$ 168 mil ao final desse período. É o suficiente para dar uma boa entrada no primeiro imóvel de seu filho, permitir que ele compre um carro ou faça intercâmbio no exterior (nesse último caso, ainda sobraria um ótimo capital).

O segredo desse investimento é saber combinar os tipos de previdência existentes (PGBL e VGBL) com a tabela de tributação ideal (progressiva ou regressiva).

Para quem tem filhos pequenos e está disposto a aplicar por mais de 10 anos, um VGBL com tabela regressiva garante IR a 10% no resgate e apenas sobre os rendimentos (e não sobre todo o capital).

É preciso ficar atento, no entanto, aos custos dos planos de previdência privada. Caso sejam muito elevados, podem comprometer os resultados. As principais cobranças desse investimento são a taxa de administração e a taxa de carregamento.

taxa de administração tem o intuito de remunerar os custos com a gestão da carteira (contratação de gestores qualificados), atividades de controle de ativos financeiros, emissão de extratos etc.

Ela incide anualmente sobre o valor total aplicado, variando entre 1% e 4%. O ideal é que essa taxa de administração não ultrapasse os 1,5% ao ano.

A outra é a taxa de carregamento, custo que incide no momento do aporte e/ou do resgate, “comendo” parte de seu capital antes mesmo de ele entrar/sair do fundo. Se você investe R$ 200 por mês e a taxa de carregamento é de 2%, apenas R$ 196 entrarão em seu fundo mensalmente.

Há muitas instituições que não cobram essa taxa, portanto dê preferência a fundos ilesos desse custo.

Seguro de vida

Quando a pergunta é “qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos”, o seguro de vida pode não ser uma das primeiras respostas. Isso porque ele não é exatamente um investimento, mas sim uma proteção financeira. Entretanto, não há como desconsiderar um produto que:

• assegura amparo financeiro para seu filho em caso de seu falecimento;

• tem capital que é pago com rapidez (30 dias a partir da apresentação dos documentos);

• não entra no inventário;

• não está sujeito ao pagamento de imposto sobre herança;

• é isento de IR.

Hoje em dia, existem ainda as versões resgatáveis (produtos híbridos, que misturam proteção patrimonial e investimento). Portanto, é de se imaginar que o seguro de vida seja uma opção interessante, especialmente tendo em vista seu baixo custo mensal. Você consegue encontrar um seguro de vida para doenças graves por menos de R$ 25 por mês, sabia?

Com a lista acima e as explicações sobre cada investimento, você já tem um norte para começar a escrever o destino de quem você mais ama (mesmo enquanto ele ainda nem nasceu).

Agora que você já tem em mente qual é o melhor investimento para o futuro dos filhos, vale a pena curtir nossa página no Facebook para ficar por dentro de tudo o que se refere a planejamento financeiro, estratégias de investimentos e muito mais!

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