Segundo filho: veja 6 questões para considerar

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 30/10/2018 | Atualizado em 13/06/2023

A decisão de ter o primeiro filho muda a vida de um casal! Mas e o segundo filho? Veja como decidir sobre esse outro passo tão importante!

Dar um irmãozinho ao filho mais velho, encher a casa, ter uma boa estrutura familiar: esses são só alguns dos muitos motivos que podem levar uma pessoa a decidir ter um segundo filho. Mas existe uma variável bastante importante que não pode ficar de fora: a situação financeira.

Por mais que um segundo filho não signifique exatamente gastos em dobro, não dá para negar que diversos custos precisam ser considerados antes de dar esse passo tão importante.

Desde o nascimento até a fase adulta, as necessidades desse novo membro da família geram despesas. Os pais devem estar emocional e financeiramente preparados para lidar com tudo.

Pensando nesse cenário, trouxemos aqui os 6 principais pontos que você precisa considerar antes de decidir por aumentar a família. Acompanhe e tire suas próprias conclusões!

Segundo filho: quais questões considerar?

Além dos gastos financeiros que mudam a cada etapa de crescimento, questões como mudança na rotina da família e na dinâmica com o irmão mais velho também devem ser analisadas com cautela. Veja os detalhes!

Pondere todos os gastos envolvidos

O primeiro filho pode ensinar muito sobre planejamento financeiro. É a partir daí, afinal, que os pais entendem todos os custos envolvidos com a chegada de um novo membro em casa. Entenda melhor!

Com a mãe

As despesas começam desde a gestação, relacionadas a consultas pré-natal, plano de saúde, roupas de grávida para a mamãe, preparações para o parto, entre tantas outras.

Considerar os gastos com a mãe é fundamental, até porque o bem-estar dela terá total influência sobre a saúde do próprio bebê.

Com o bebê

Mesmo antes do nascimento, os pais já têm que arcar com custos diretamente relacionados ao bebê. Entram na lista enxoval, estoque de fraldas, mobília e decoração do quarto, plano de saúde, leite, remédios básicos e consultas pediátricas.

A indústria de produtos infantis sabe que os pais valorizam muito todos os itens e, por isso, os preços nem sempre são tão convidativos. Nesse sentido, planejar-se financeiramente é muito importante.

Na família

Muitas vezes, a chegada de um novo filho pode demandar mudança para uma casa maior, a aquisição de um carro mais espaçoso, a contratação de uma babá ou até a opção de um dos pais parar de trabalhar.

Em outros casos, o casal decide contar com a ajuda dos avós para cuidar dos pequenos. Há ainda a opção de creches e escolinhas. Tudo isso deve ser considerado e avaliado com cuidado.

Na infância

Com um pouco mais de idade, as necessidades da criança são outras, incluindo roupas, brinquedos, material e mensalidade escolar, atividades extraclasse, escolinhas de esporte, entre outras.

Isso tudo depende muito da educação e da cultura que a família deseja proporcionar ao filho. Há famílias que são apaixonadas por esporte, por exemplo, e fazem questão que todos os filhos pratiquem também; outras gostam muito do meio artístico; e assim por diante.

Na adolescência

Na adolescência, as fontes de gastos até são parecidas com as da infância, mas podem ser bem mais acentuadas. É preciso ainda considerar transporte, saídas com os amigos, cursos de idiomas e pré-vestibulares.

É preciso lembrar que, nesta fase, o filho ou a filha estão descobrindo o mundo, desenvolvendo a sua identidade e formando seu caráter. Ao mesmo tempo em que é preciso impor limites, também é necessário investir em atividades e experiências que os permitam explorar possibilidades e fazer escolhas.

Na maioridade

Depois disso, os gastos na fase adulta envolvem faculdade, transporte e alimentação, pelo menos até que o filho se forme, passando então a pagar por suas necessidades e até contribuir em casa.

É claro que isso varia de uma família para a outra. Há casos em que os filhos começam a trabalhar um pouco mais cedo e até custeiam seus próprios estudos. Entretanto, qual é o pai ou a mãe que não gostaria de poder pagar uma boa faculdade? Se você pretende estar de prontidão para ajudar, é necessário se preparar desde agora.

Pense sobre o longo prazo

Os pais devem colocar todas as variáveis levantadas no tópico anterior no orçamento, avaliando com cautela se terão mesmo condições de proporcionar tudo de que dois filhos precisam. Essa é uma etapa crucial para garantir as finanças da família, evitando apertos no futuro.

É simples: pegue seu controle de orçamento familiar, use os gastos que teve com a primeira gravidez como base e faça projeções para trazer esses números o mais próximo possível da sua realidade atual.

Além disso, é legal pensar sobre a estrutura familiar em si. Você quer que seu primeiro filho cresça com um irmão mais novo ou irmã mais nova? Visualize seu futuro. Vocês têm vontade de ser uma família de quatro ou mais pessoas?

Avalie suas condições familiares

Entender a situação familiar também é fundamental para decidir por um segundo filho ou não. Nesse sentido, avalie fatores como:

  • relacionamento com o cônjuge;
  • tempo livre para passar com o filho;
  • prioridades profissionais do casal;
  • maturidade do primeiro filho para entender a chegada de um bebê;
  • diferença de idade que você considera ideal entre os irmãos;
  • proximidade de outros familiares, como os avós, caso você precise de ajuda.

Questões como a rotina e o planejamento de carreira são importantes. Pense, por exemplo, como é o cotidiano da sua família atualmente, as divisões de tarefas domésticas e o tempo e cuidados dedicados ao primeiro filho.

Busque compreender se o casal terá tempo para se dedicar ao segundo filho sem deixar de dar uma ótima criação ao primeiro. Pense, também, quais adaptações serão necessárias na agenda de vocês e como isso tudo interfere na carreira e no sustento familiar.

Alguns casais esquecem a importância da própria intimidade entre os parceiros e até mesmo os momentos sozinhos para cada um. Veja se será possível manter um mínimo saudável de momentos para vocês dois e pequenos períodos de individualidade.

Essas respostas certamente ajudarão, definindo uma direção mais clara para sua decisão.

Prepare-se para lidar com o mais velho

Outro ponto bastante importante é se preparar emocionalmente para lidar com o filho mais velho. É preciso entender que, até então, a criança nunca teve que dividir o tempo e a atenção dos pais com um irmão. É mais que natural, portanto, que essa novidade provoque ciúme e possíveis sensações de deslocamento.

Um bom método é conversar com o filho mais velho, envolvendo-o em pequenas tarefas referentes à chegada do bebê. E isso até mesmo antes do nascimento, ok? Se isso for feito com cuidado, os mais velhos tendem a gostar de cuidar dos mais novos e ajudar o pai e a mãe.

Algumas ideias são: convidar para decorar o cantinho do irmão ou da irmã, deixar a criança participar da escolha do nome, levá-la a uma consulta de ultrassom e, claro, mostrar as vantagens de ter um irmãozinho, como ter um parceiro para brincar.

Depois da chegada do bebê, também é legal envolver o primeiro filho (sem pressioná-lo) nos cuidados básicos, como deixar pegar no colo, ajudar na troca de fraldas e na hora da soneca.

Não tem segredo: o mais importante é que a família saiba dar o tempo de que o filho mais velho precisa para entender que, dali para frente, seu mundo vai ser compartilhado. Sem essa trava, os irmãos vão poder criar laços de amizade, carinho e amor.

Saiba aceitar as mudanças

Vamos agora imaginar o seguinte cenário: você já criou uma rotina ideal para a casa toda, a família dorme bem à noite, os pais têm um tempo a sós e as carreiras seguem sólidas. Nesse contexto, onde um recém-nascido se encaixa?

O casal precisa pensar bem se terá a energia necessária que um bebê exige. Será que os pais estão dispostos a começar tudo de novo, com novos horários para amamentação e trocas, noites de sono interrompidas e todas as outras mudanças que envolvem os primeiros meses de uma criança?

Considerar esses fatores é muito importante para decidir sobre uma segunda gravidez. Mesmo que agora vocês já estejam mais experientes e preparados, entender que a organização existente vai por água abaixo por um tempo, aceitando isso sem pesar, pode ser fundamental para o veredito final.

Talvez algumas mudanças no próprio contexto externo possam ajudar. É possível para vocês trabalhar em regime de home office? Ou então alternar entre alguns dias a mais em casa e outros fora? Em diversos casos, as mudanças nos hábitos de trabalho que surgiram nos últimos anos e no contexto da pandemia podem ser usadas a favor.

Lembre-se do relógio biológico

Infelizmente, a idade do casal (sobretudo da mulher) precisa ser levada em conta nessa hora. Hoje em dia, é muito mais comum que as mulheres escolham ter filhos depois dos 35 anos, opção que oferece uma boa janela para duas gestações.

Os casos mais complicados ficam para quem já passou dos 40, por exemplo, já que engravidar nessa fase pode ser um fator de risco.

Conversar com o parceiro, colocando todas essas situações em pauta, também é essencial. A fertilidade de ambos deve ser estudada para que os planos de uma segunda gravidez (se for o caso) possam se concretizar.

E, é claro, conte com a ajuda de bons médicos e profissionais da área da saúde para orientar vocês. Procure não tomar decisões antes de ter uma boa avaliação por quem entende do assunto.

Como planejar o sonho do segundo filho?

É possível — e imprescindível — se planejar de diversas maneiras para realizar o sonho do segundo filho.

Preparação financeira

Conforme mencionado, o segundo filho representa a chegada de mais gastos, desde os cuidados com a mãe até o custeio da faculdade. Esse é o momento ideal para pensar em investimentos.

Com o aumento dos custos, o casal deve ter a consciência de que o futuro financeiro deve estar bem planejado e estruturado. Contar apenas com o INSS certamente não é uma opção, portanto uma previdência privada torna-se um instrumento fundamental para trazer a segurança de que a família necessita.

É importante incluir o valor dos aportes mensais no orçamento familiar. Esse deverá ser um montante que será “esquecido” no curto prazo, justamente para que possa ser utilizado no futuro com muito mais vantagens e benefícios.

Pode ser que, nesse momento, a família precise apertar um pouco os cintos, o que é possível após algumas análises, reflexões e ajustes nos hábitos.

Outro ativo financeiro é o seguro de vida. Com mais de uma criança na casa, torna-se ainda mais importante buscar maneiras de garantir a segurança de todos.

Preparação psicológica

Além da preparação financeira, a preparação psicológica é um fator que pede atenção (mas que, muitas vezes, é deixado de lado). Nesse processo, manter a saúde mental e preparar as expectativas também é de suma importância.

Há a preparação da mãe, que agora terá que cuidar da segunda criança já tendo uma primeira, e a preparação do pai, que precisará redobrar os cuidados com o primeiro filho para que a mãe possa atender às necessidades do novo bebê. Sem falar na preparação do irmão mais velho, que precisará entender que agora divide a atenção dos pais com outra criança.

Preparação da saúde

A preparação de saúde vai além das questões de fertilidade e parto. Lembre-se de que os pais vão precisar estar com tudo em dia para cuidar, brincar, correr e acompanhar o ritmo não apenas de uma criança, mas de duas!

Isso faz com que seja necessário mexer, muitas vezes, na alimentação, na preparação física, em questões hormonais e de vitaminas etc. Portanto, mesmo para o pai, é legal fazer um bom check-up antes de embarcar nessa nova fase.

O que é preciso saber antes do segundo filho nascer?

Após o primeiro filho, é normal achar que você já sabe como as coisas serão com o segundo. Mas será que não existem surpresas?

Tudo muda mais uma vez

Apesar de já conhecer o caminho, o cenário todo é diferente, e o contexto é outro. Querendo ou não, tudo muda novamente. É tudo muito intenso, ainda mais com dois filhos para cuidar.

Você não necessariamente lembra de tudo

Tem horas que os pais esquecem como fazer uma determinada atividade. Você não necessariamente vai lembrar com quantos meses o bebê tende a fazer cada tipo de movimento ou aprendizado, por exemplo.

O amor não se divide, mas se multiplica

É comum que as mães e pais tenham certo medo de não amar tanto o segundo filho quanto amam o primeiro. Coisas da nossa cabeça, não é mesmo? Na prática, o amor não se divide, mas sim se multiplica! Além disso, você terá a oportunidade de testemunhar de perto o amor entre os irmãos, algo extremamente lindo.

Nem sempre as coisas são mais fáceis

É claro que, por um lado, os pais já têm experiência e tiram de letra certas situações. Porém, o fato de ter que lidar com duas crianças também dificulta alguns pontos. Então, não necessariamente as coisas serão mais fáceis. Cada caso é um caso, e existem relatos de todos os tipos por parte dos casais.

Como você pôde ver, são diversos os fatores que influenciam na decisão de uma família ter ou não o segundo filho. No fim das contas, porém, o que mais importa é que os pais tenham organização financeira e encontrem o momento mais oportuno de acordo com a sua realidade. Assim, ambos os filhos poderão crescer com alegria e bem-estar!

Por fim, se você gostou do assunto, não deixe de compartilhá-lo em suas redes sociais. Assim, outras pessoas, que também estão planejando o segundo filho, poderão acompanhar nossas dicas!