Seguro morreu de velho?

logo mag seguros Por MAG Seguros
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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 13/07/2016 | Atualizado em 27/12/2022

Histórias como essa, tenho muitas para contar. Como corretor de seguros, sigo metas e estou sempre em busca de novas oportunidades. Foi no início de 2014 que planejei uma série de visitas a diversos profissionais liberais de Nova Friburgo, região Serrana do Rio de Janeiro. Acabei batendo na porta do consultório de um jovem cirurgião dentista, de 28 anos, solteiro, formado há pouco tempo. Seu nome era Marcelo. Ele não demorou para me receber, mas logo deixou claro que não estava convencido da real necessidade de ter um seguro de vida. Era jovem, saudável, com uma vida promissora pela frente.

Conversa vai, conversa vem, com minha experiência de corretor há 12 anos, reuni dados suficientes para mostrar ao Marcelo que ele precisaria, ao menos, contratar um seguro que o protegesse em casos inesperados, como um acidente ou uma doença.

“Quem não pode ficar sem trabalhar um dia, precisa de uma garantia”, insisti.

Ressaltei que, apesar de muito jovem, ele praticava esportes com regularidade, entre eles, o futebol, e ainda gostava muito de andar a cavalo. Ele permaneceu em dúvida.

“Já temos muita coisa para pagar e, inicialmente, não estava planejando ter mais uma despesa como essa”, disse o dentista para mim.

Então, sugeri ao jovem dentista a contratação de um seguro viável para ele naquele momento. Meu argumento foi bem simples: ofereci um valor mensal de investimento, com base na sua rotina, e dividi por 30 dias do mês. Era muito pouco mediante o retorno que ele poderia ter, além de comparar também com a contribuição mensal ao INSS. E foi assim que Marcelo acabou se convencendo de que estaria fazendo, de fato, um investimento.

Assinamos o contrato

Dois anos depois, ele voltou a me procurar para solicitar o cancelamento do seguro. Disse que havia se casado e que suas despesas tinham dobrado. Mais uma vez insisti na importância de um profissional liberal ter alguma garantia. Ele acatou e, novamente, decidiu manter o seguro.

E foi, então, que o improvável aconteceu: dois dias depois ele sofreu um grave acidente e foi obrigado a ficar 120 dias em casa sem trabalhar. Para um profissional liberar esse tipo de fatalidade é algo bastante sério e compromete o orçamento familiar. Algumas vezes de forma irreversível.

Terminados os trâmites legais (o envio dos documentos que comprovavam o acidente e a incapacidade de trabalho), o dentista recebeu o valor segurado à vista e pode cuidar de sua saúde sem se preocupar com as contas que não deixaram de chegar. Hoje somos amigos. Acho que minha insistência permitiu que aquele jovem continuasse a tocar sua vida, agora com mais prudência.

[A história de Marcelo e do corretor José (nomes fictícios) é baseada em fatos reais da vida de um beneficiário de uma companhia de seguros.]