Todos os sonhos são possíveis

logo mag seguros Por MAG Seguros
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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 21/07/2016 | Atualizado em 27/12/2022

Desde de antes de terminar a faculdade de engenharia já pensava em morar sozinho e começar uma nova vida. Assim que terminei o estágio, meu chefe me fez uma oferta de trabalho irrecusável, com registro em carteira e alguns benefícios. Estava com 23 anos, era novo ainda e não precisava deixar o conforto e a praticidade da casa dos pais. Mas eu queria. Não seria fácil começar essa conversa com eles, pois, como filho único, eles faziam tudo para mim. Minha mãe ainda acordava mais cedo só para me acordar, apesar do despertador do meu celular nunca ter me deixado na mão. Geralmente ela entrava no meu quarto cantando baixinho a música que em poucos segundos começaria a tocar, assim que ela me desse um beijo na testa. “Não vá perder hora, meu filho! O café já está na mesa! Tenha um bom dia”, dizia antes de se retirar e voltar para o seu quarto e continuar dormindo.

Esse dia iria chegar e tinha que mostrar a eles que podia administrar minha própria vida. Foi quando resolvi começar a fazer na casa deles o que faria na minha própria casa. Assumi a máquina de lavar duas vezes por semana; comecei a passar minha própria roupa. Até trocar a resistência queimada do ferro de passar já tinha virado rotina para mim, assim como outros consertos básicos. Adquiri o hábito de passar no mercadinho antes de chegar em casa, trazendo sempre alguma coisa para me arriscar no fogão. Afinal, essa era uma tarefa das mais difíceis na minha cabeça. E foi minha própria mãe que me deu as primeiras aulas de culinária. Tudo numa boa!

Conselho de pai, o mais seguro

Desde que recebi meu primeiro salário, meu pai, um economista aposentado que se preparou muito bem na vida, me deu alguns conselhos: “Você precisa começar a pensar no seu futuro desde já, meu filho. E para isso, você vai precisar se organizar financeiramente, terá que escolher a melhor aplicação e guardar, pelo menos, 50% do seu salário todo mês, já que você tem a possibilidade de continuar morando aqui em casa”, disse. Segui à risca sua orientação e, vez ou outra, fazia uma simulação de quanto seria necessário para me sustentar: aluguel, condomínio, luz, gás, internet, supermercado, lazer, além dos imprevistos. Também deveria começar a pensar (e incluir na planilha) o valor dos móveis e eletrodomésticos necessários para começar uma vida sozinho.

Como não tinha pressa, comecei a pesquisa do imóvel pela internet, depois que defini a localização, o valor do aluguel e as características do imóvel que desejava. Selecionei alguns apartamentos que se enquadravam nas minhas necessidades e passei a visita-los. Ouvi de um corretor o seguinte conselho: “Visitar o imóvel sem saber o valor do aluguel, do condomínio e da garantia exigida pelo proprietário é perda de tempo”. Certo ele. Como queria fazer surpresa para os meus velhos, optei por pagar adiantado três meses de aluguel, abrindo mão de pedir ao meu pai que fosse meu fiador. Fui comprando os itens necessários e montando minha própria casinha. Era divertido, mas ao mesmo tempo me dava um friozinho na barriga, afinal estava prestes a realizar um sonho.

O grande dia

O grande dia havia chegado. Era um domingo de outono e convidei meus pais para um almoço. Saímos os três felizes. Eu, na verdade, estava ansioso, nervoso mesmo! Escolhi um restaurante perto da minha nova casa. Três semanas haviam se passado e estava tudo muito direitinho na minha casa. Durante o papo, contei a eles a novidade. Tremia tudo, as mãos, a boca, mas consegui mostrar a eles que estava preparado para essa mudança. Mas eles estavam preparados? E não é que não foi surpresa para eles? Minha mãe, com aquele coração enorme, me disse: “Você acha que a gente não percebeu? De uma hora para outra você começou a cozinhar, a lavar sua própria roupa, a arrumar o seu quarto, enfim, a tomar conta de você de uma forma muito responsável”. Levei um baita susto, mas em seguida, a sensação foi de alívio total!

“Era isso que sempre sonhamos, filho, que você fosse independente e conquistasse seus objetivos. Para nós, Rodrigo, isso é motivo de muito orgulho, fique certo”, disse meu pai.

Agora que dois anos se passaram, minhas economias aumentaram e pude diversificar os meus investimentos, parto em busca de uma nova experiência: o casamento. Sim, não comentei antes, mas conheci a Letícia ainda na faculdade, mas ela se mudou antes do fim do curso com a família, e só voltamos a nos reencontrar há um ano, no trabalho. Desde então, engatamos um namoro firme, e resolvemos nos casar logo. Até a chegada do nosso primeiro filho, que não deve ser tão rápido assim, ficaremos morando no apartamento que montei com tanto gosto!

[A história de Rodrigo (nome fictício) é baseada em fatos reais da vida de um beneficiário de uma companhia de seguros.]