9 dúvidas sobre previdência privada

logo mag seguros Por Leonardo Lourenço
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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 13/05/2016 | Atualizado em 10/10/2022

Com o aumento de renda da população, muitas pessoas têm passado a pensar em poupar para o futuro, mas sempre surge aquela dúvida: o que eu devo escolher?

previdência privada tem sido uma boa alternativa de investimento a médio e longo prazo, principalmente pelo número de possibilidades e o baixo risco deste tipo de aplicação.

Mas como saber que modalidade escolher? Quando resgatar? Quanto investir? O especialista Leonardo Lourenço, da Mongeral Aegon, esclarece abaixo as principais dúvidas sobre previdência privada.

Principais dúvidas sobre previdência privada

PGBL ou VGBL? Veja as principais dúvidas sobre previdência privada

1. Qual a diferença entre PGBL e VGBL?

Os dois são planos de acumulação, mas a diferença principal está na forma de tributação.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é um plano de previdência com vantagens para quem faz a declaração completa do imposto de renda. As contribuições são dedutíveis até o limite de 12% da renda bruta anual do cliente.

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), apesar de também ser tratado como um plano de acumulação semelhante ao PGBL, tem a diferença de ser um seguro de vida com cobertura de sobrevivência. Ele é ideal para quem não pode optar pela dedução fiscal uma vez que faz a declaração simplificada do IR ou já atingiu o teto no PGBL.

As duas modalidades permitem, ainda, que o investidor escolha exatamente em qual fundo quer aplicar seu dinheiro, dentre opções em renda fixa e variável.

2. Qual a melhor opção: tabela progressiva ou regressiva?

Para quem quer realizar este investimento com menor duração, o modelo mais recomendado é o da tabela progressiva, já que o imposto que incide sobre a contribuição cresce de acordo com o valor do investimento feito.

Já para os que pretendem realizar uma acumulação de médio a longo prazo, recomenda-se a tabela regressiva que, apesar de começar com uma alíquota de 35%, pode chegar a um imposto de apenas 10% do valor em dez anos da aplicação.

3. Existe um valor mínimo para investir em previdência privada?

O investimento mínimo varia de acordo com cada instituição. Em geral, é possível iniciar o investimento com uma contribuição a partir de R$ 100 mensais.

Veja quanto deve ser investido na previdência privada

4. Posso resgatar o dinheiro do meu plano quando eu quiser?

Sim. Diferentemente do que muitas pessoas acham, a previdência privada não serve apenas para aposentadoria. Ela pode ser uma ótima modalidade de aplicação para quem quer fazer um investimento de médio e longo prazo.

É possível resgatar o dinheiro investido a qualquer momento. Porém, assim que o cliente contrata o plano, ele tem que aguardar 60 dias para realizar qualquer tipo de resgate ou portabilidade (mudança do plano de uma instituição para outra).

É muito importante ainda ficar atento, na hora da contratação, ao regime do Imposto de Renda do plano escolhido – se regressivo ou progressivo.

5. Quanto eu perco se resgatar antes do tempo?

Em todo investimento, há uma “perda” de dinheiro, seja pela taxa de carregamento, seja pela incidência de imposto.

A taxa de carregamento pode ser de até 10% e sempre irá incidir sobre todas as contribuições nominais, ou seja, sem contar o rendimento.

Já o imposto de renda depende da tabela adotada pelo cliente no momento da contratação. Se a tabela for progressiva, o IR é definido sobre o valor da renda – que reflete o imposto de acordo com a faixa de renda do contribuinte (de 0% a 27,5%) – ou do resgate – que possui uma taxa fixa de 15%, a título de antecipação para ajuste na declaração do IR.

Se a opção for a tabela regressiva, a alíquota do IR é definida de acordo com o tempo de permanência de cada contribuição (de 35% a 10%). Logo, quanto mais tempo mantiver este investimento, menor será o imposto de renda pago.

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6. Posso usar a previdência para outras razões sem ser aposentadoria?

Com certeza! A previdência privada pode ser uma ótima modalidade de aplicação para quem quer fazer um investimento de médio ou a longo prazo.

O foco pode ser o estudo para os filhos, viagens, ou realizar algum sonho. Porém, conforme explicado na segunda questão, é muito importante ficar atento, na hora da contratação, ao regime do IR do plano escolhido – se regressivo ou progressivo, sendo a tabela progressiva a mais recomendada nestes casos.

7. Eu posso perder o dinheiro que investi em previdência privada? Como? Por quê?

A única “perda” de dinheiro que existe é na hora em que o cliente vai realizar o resgate do valor investido, sobre o qual irão recair o imposto de renda e a taxa de carregamento.

Isto se não for possível manter o plano por prazos mais longos, quando, em geral, as chamadas penalidades de saída são zeradas.

No mais, a previdência privada é um dos investimentos de menor risco do mercado, podendo o cliente optar por planos com fundos em renda fixa, o que reduz ao limite todo e qualquer risco de perda do investimento.

Existem, porém, uma peculiaridade que deve ser entendida. Caso o cliente tenha feito uma reserva no plano VGBL e, durante o período de acumulação, venha a falecer, os beneficiários devem requerer este valor à seguradora em um prazo de até dez anos.

8. Como eu sei quanto tenho que investir para ter um valor determinado na aposentadoria?

Essa é uma conta que deve ser feita de trás para frente. Se o investimento na previdência privada é para realizar algum sonho de curto, médio ou longo prazo, é importante saber quanto se quer acumular ao final.

Com isso, é possível realizar algumas simulações para entender exatamente de quanto deverá ser o investimento mensal. Se o objetivo da previdência privada é complementar a renda na aposentadoria, esta conta deve ser feita levando em consideração a quantia mensal que o cliente quer receber por um determinado tempo ao se aposentar.

9. Se eu parar de aplicar na previdência privada, o dinheiro que já investi continua rendendo?

A previdência privada tem várias vantagens. Principalmente se você não consegue fazer uma reserva financeira se tiver fácil acesso ao resgate do dinheiro, como na poupança, ou quer deduzir seu valor do imposto de renda.

Caso o cliente pare de investir, a reserva formada até aquele momento continuará rendendo até o momento do resgate do plano. No entanto, o mais importante é você ter a consciência de que precisa guardar dinheiro para o futuro. Só assim você poderá manter o mesmo padrão de vida e realizar seus sonhos.

Gostaria de investir em previdência privada? Conheça os planos de previdência da Mongeral Aegon e comece agora o seu planejamento financeiro.

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