Como é feito o cálculo do reajuste do seguro de vida?

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 12/08/2019 | Atualizado em 22/10/2022

A vida tem uma série de momentos imprevisíveis. É praticamente impossível ao ser humano controlar tudo à sua volta. Mas, ao mesmo tempo, ele pode se preparar para que tais situações não o peguem desprevenido. Contar com um seguro de vida muitas vezes é a melhor forma de se resguardar. Estima-se que apenas 4% dos lares no Brasil tenham algum tipo de seguro de vida. Em nações como os EUA, a porcentagem sobe para algo em torno de 70%. O baixo número da realidade brasileira se deve em grande parte às dúvidas sobre o assunto — como a questão do reajuste do seguro de vida.

Pensando nisso, explicaremos neste artigo como funciona a correção do seguro, bem como outros tópicos importantes sobre o assunto. Confira!

Quais variáveis são consideradas no reajuste do seguro de vida?

Saiba como é feito o reajuste do seguro de vida

Todo seguro de vida tem um processo de precificação, conhecido também como tarifação, que determina o valor a ser pago pelo prêmio. Para definir exatamente o montante, é preciso conhecer o que chamamos de variáveis.

As variáveis são diversos fatores que vão desde a saúde da pessoa até seu estilo de vida. Como o cotidiano de cada indivíduo é determinado por alguns desses pontos, é necessário fazer uma série de adaptações no seguro.

Na Mongeral Aegon, por exemplo, existem alguns aspectos principais levados em consideração, como mostraremos a seguir.

Tábua de mortalidade

O primeiro fator é o que chamamos de tábua de mortalidade. A tabela é utilizada para calcular as possibilidades de vida e morte de uma população, de acordo com a idade e o sexo.

Vale lembrar que a tabela é determinada a partir de dados advindos de censos populacionais, mas também de um levantamento de apólices de seguro, a fim de obter o máximo possível de informações sobre a população na qual o segurado se encontra.

O risco de sinistros também impacta a tabela de mortalidade. Ele será definido pelos estudos estatísticos, de acordo com características do grupo que contrata o seguro. Portanto, é preciso estar atento a todos os fatores de formação do preço.

Hábitos do segurado

Já existem alguns planos com uma lógica de aceitação um pouco mais elaborada. Eles são vendidos para um público de alta renda, no qual, além do gênero do contratante, a seguradora verifica hábitos como o tabagismo e a prática de atividades físicas.

Nesse caso, o segurado faz uma série de exames e as análises são enviadas para a seguradora. Com isso, é possível checar a situação de saúde do cliente e em que perfil de segurado ele se encaixa. Além disso, pode ser preciso verificar a existência de hobbies perigosos, como os esportes radicais, interferindo assim no valor pago mensalmente à seguradora.

Cuidados com a saúde

A tecnologia também é utilizada como variável na hora de calcular o valor do seguro. Na Mongeral Aegon, por exemplo, há uma iniciativa chamada WinSocial.

Utilizando um aplicativo próprio, a seguradora analisa quantos passos o cliente dá por dia, quantos quilômetros ele anda ou corre. Logo, se a pessoa se exercita muito, considera-se que ela tem um nível de mortalidade menor que a população geral.

Na prática, a tábua de mortalidade avalia se o cliente tem ou não um alto risco de falecer — sempre comparando-o com a média da população geral. Essas variáveis são checadas tanto para a venda quanto para o reajuste do seguro de vida. Em suma, dentro da tábua de mortalidade são estabelecidos os valores e o reajuste do seguro de vida.

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Existe uma taxa fixa de reajuste do seguro de vida e um limite máximo?

A resposta para a pergunta é não. O reajuste acontece em uma curva ascendente, seguindo a tábua de mortalidade de certa idade. Segundo Nelson Emiliano, diretor técnico atuarial na Mongeral Aegon, muitos planos de seguro não variam conforme a idade específica, mas sim por faixa etária — por exemplo, de 5 em 5 anos.

Para estipular o preço, as empresas fazem a cotação como se a pessoa estivesse na idade central da faixa etária. Por exemplo, de 36 a 40, se usa a idade 38; então, quando ela pula de uma faixa etária para outra, na realidade o salto é de 5 idades. No entanto, nos quatro anos intermediários, ele fica nivelado, sem aumento do valor.

Além dos reajustes que ocorrem por faixa etária nos planos de repartição, outros fatores têm impacto sobre o total — como a atualização monetária, inflação, para recompor o poder de compra. Ele é aplicado tanto no capital segurado quanto no prêmio.

Os seguros aumentam conforme a idade?

Uma dúvida muito comum quando se trata do reajuste do cálculo de vida é o aumento de acordo com a idade. Na realidade, não são todos os seguros que têm taxas crescentes com o passar dos anos.

Existem dois tipos de seguro. Um deles se chama “repartição”: a cada idade, o custo vai ficando mais caro, porque a taxa de mortalidade sobe. O seguro “capitalização”, por sua vez, forma uma reserva. Então, o que acontece é uma taxa nivelada, que não aumenta ano a ano em função da idade.

“Quando comparamos o seguro em capitalização com o repartição, o primeiro é mais caro nos primeiros anos; mas, a partir de um tempo, ele se torna mais barato.

Então, é como se no início você pagasse mais para no final pagar menos, por ter uma idade mais elevada”, destaca o diretor técnico atuarial.

Como é avaliada a importância de contratação do seguro de vida na atualidade?

Saiba como é feito o reajuste do seguro de vida

A primeira coisa é que deve existir um interesse segurável. Por exemplo, se uma pessoa tem uma dívida, ela pode optar pelo seguro; assim, em caso de óbito, a família não fica responsável por pagar um valor muito alto. Existem seguros que normalmente são deixados para a empresa para a qual se está devendo.

“Outro fator interessante é se você tem filhos pequenos e a sua renda é a maior da família. Você pode deixar o valor para o cônjuge, para que ele pague as despesas na sua falta e, principalmente, arque com a educação dos filhos. Ele, normalmente, é contratado quando a pessoa tem família constituída. Já para alguém mais jovem, solteira, eu diria que o mais indicado é um seguro por invalidez, que é aquele pago pela perda da capacidade laborativa”, conta Emiliano.

Um seguro tem grande importância, pois ele evita que a família perca seu poder de compra, recompondo-o na falta prematura de algum membro e também em caso de dívida.

Em seguros de capitalização, a taxa é nivelada. Geralmente, ele é adotado por pessoas que começam a pagar muito cedo. Já em repartição, como o valor é pago em relação à sua idade, não existe vantagem financeira em começar antes.

O cálculo do reajuste de vida considera uma série de variáveis, o que interfere no seu valor final total. Portanto, é interessante conhecer mesmo a seguradora e as regras elaboradas por ela. Vale ressaltar que a opção é vantajosa para quem deseja trazer maior segurança para o seu dia a dia.

Se estiver buscando um seguro de vida, faça contato conosco e veja qual é a melhor opção para você e sua família!

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