Saúde, felicidade, satisfação pessoal; dinheiro, patrimônio e estilo de vida: o que é qualidade de vida para você?
A efervescência das grandes cidades, a violência urbana e a falta de infraestrutura de lazer/saúde, aliadas ao aumento dos casos de doenças pouco comuns em décadas passadas (como Alzheimer, Parkinson, AVC e câncer), despertam a sociedade para pensar sobre a importância de criar condições para o preenchimento da “hierarquia das necessidades humanas” (fisiológicas, sociais, de autorrealização etc.).
Mas como ter qualidade de vida no Brasil? Trata-se de uma questão puramente interna ou dependente de fatores externos (e, portanto, alheia ao nosso controle)?
Hoje você vai encontrar as respostas para essas dúvidas, entendendo como uma intervenção em sua própria rotina pode influenciar seus níveis de saúde, felicidade e expectativa de vida!
Os números do Brasil nos estudos mundiais de desenvolvimento humano
Qualidade de vida é um parâmetro amplo, que passa por áreas como lazer, gastronomia, entretenimento, capacidade de consumo, socialização, saúde, educação e segurança pública.
Trata-se, assim, de uma sensação de prazer que deriva também (mas não somente) de um bem-estar civilizatório proporcionado pelo Estado. Contudo, nesse aspecto, ainda temos a melhorar.
O Brasil ocupa atualmente a 79ª posição no ranking de desenvolvimento humano da ONU (o IDH). O índice, que usa referenciais como renda, educação e saúde para compor a listagem, coloca o Brasil abaixo de países como Albânia (75º), Líbano (76º) e Azerbaijão (78º).
Mas a baixa qualidade de vida da população não depende apenas do governo. Há questões que passam pela visão de mundo pessoal e pela própria seleção de prioridades de cada cidadão — decisões que, se equivocadas, certamente impactarão sua qualidade de vida no futuro.
Em um ranking específico sobre qualidade de vida, divulgado em 2015, o Brasil ficou em 70º lugar em uma lista com 86 países. Também pudera. É só dar uma olhadinha em alguns números para perceber que há deficiências relevantes na forma com a qual o brasileiro conduz sua trajetória:
- 70% dos brasileiros não têm plano de saúde;
- 80% não se preparam para a aposentadoria;
- 70% da população não consegue guardar dinheiro.
Veja que qualidade de vida tem uma esfera multidisciplinar, que envolve a infraestrutura social gerida pelo Estado, mas também fatores individuais, como a forma como o indivíduo se organiza financeiramente, sua parcela de tempo dedicada à saúde mental e o grau de importância dado ao convívio social.
O que seria, então, qualidade de vida? O que isso abrange, afinal?
Qualidade de vida é a percepção do cidadão sobre sua participação na vida, dentro do contexto de seus objetivos e do sistema de valores no qual está inserido. Pode ser entendido como sinônimo de saúde e bem-estar físico e emocional, ou a forma como cada pessoa entende que consegue aproveitar as potencialidades de sua existência.
O estudo desse tema já foi abordado sobre diferentes aspectos, tal como econômico (indicadores de renda/consumo), psicológico (como o indivíduo percebe sua própria felicidade/satisfação), biomédico (condições de saúde) e o atualmente usado, holístico (que compreende bem-estar como produto de todas as abordagens anteriores).
Portanto, há muito que você pode fazer, desde jovem, para garantir longevidade, saúde, disposição e satisfação de viver, inclusive quando chegar à velhice. Abaixo, você confere as mais graves iniciativas, ações ou rotinas que impactam sua qualidade de vida e que precisam ser suprimidas imediatamente.
1. Excesso de trabalho
A pressão do mundo corporativo moderno pelo aumento ilimitado de produtividade, a demonização do erro, a corrida frenética por crescimento profissional e as jornadas de trabalho extenuantes têm parcela relevante de responsabilidade sobre o desenvolvimento de enfermidades.
Com o aumento voraz das doenças laborais (inclusive com elevação de casos de depressão e suicídio), a ciência e o mundo dos negócios começaram a debruçar-se sobre o tema, resultando no surgimento de termos até então desconhecidos, como burnout.
A Síndrome de Burnout é uma doença catalogada recentemente. Ela é marcada pelo completo esgotamento físico e mental, com causas ligadas à vida profissional. Estima-se que nos Estados Unidos, por exemplo, o burnout seja responsável por prejuízos anuais de US$ 150 bilhões às organizações.
2. Estresse
Carga excessiva de trabalho, má alimentação, sedentarismo, falta de sono, horas diárias em congestionamentos, escassos momentos de lazer: essa atmosfera permeia a rotina de muitos habitantes das principais capitais brasileiras. Isso explica por que o país ocupa a 2ª posição em um ranking de estresse elaborado pela International Stress Management Association.
O estresse crônico é dos principais fatores de degradação da qualidade de vida de um indivíduo. Provoca aumento na produção de hormônios, como adrenalina e cortisol, acarretando desde o aumento da tensão muscular à desregulação da flora intestinal. Facilita o desenvolvimento de ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Isso sem falar em doenças neurológicas como Alzheimer.
Vale lembrar que acostumar-se a conviver com altos índices de estresse no trabalho aumenta em 23% o risco de morte por doenças cardíacas.
3. Negligência com a saúde
Mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso. Quase 40% dos homens não fazem exame de próstata. Entre as mulheres, 35% descobrem o câncer de mama em estágio avançado.
A prevenção reduz o risco de AVC, doenças cardiológicas e oncológicas. Mas, mesmo assim, ainda são poucos os que têm acesso à rede de saúde privada.
E, mais do que isso, poucos os que têm hábito de fazer ao menos um check-up anual. Por incrível que pareça, 6 em cada 10 brasileiros só vão ao médico quando estão doentes. E é evidente que isso impacta negativamente a qualidade de vida nacional.
4. Má alimentação e sedentarismo
O desenvolvimento das funções básicas do organismo depende da ingestão de nutrientes, em quantidade e qualidade adequadas. Não pensar no valor energético dos alimentos e em como combiná-los para suprir a carência nutritiva do corpo é colocar-se em risco de desenvolvimento das mais diversas doenças.
O problema é que, na correria da rotina, a maioria das pessoas ignora a necessidade de planejar uma alimentação balanceada. Quando essa deficiência se alia ao sedentarismo, abrem-se as portas para uma série de disfunções que certamente vão impactar sua qualidade de vida.
5. Falta de sono
Não dormir direito não traz apenas mau humor ao dia seguinte. Como um dos principais processos fisiológicos da vida, a ausência de sono causa repercussões metabólicas e cognitivas importantes. Por exemplo:
- produção em excesso de hormônios que afetam o emagrecimento;
- desequilíbrio na atividade das sinapses nervosas (prejudicando a memória de curto prazo);
- redução do número de leucócitos (derrubando a imunidade);
- diminuição de hormônios considerados “rejuvenescedores” (como a melatonina).
Isso sem falar na maior resistência insulínica (dificultando o controle do diabetes) e na desregulação da pressão arterial.
Com todo esse pacote de danos ao organismo, não é de se espantar que estudos revelem que dormir menos de 5 horas por dia dia aumenta o risco de morte em 65%. A falta de sono tem poder corrosivo indiscutível na qualidade de vida de uma pessoa.
6. Descompromisso financeiro com o futuro
Não é nenhum absurdo dizer que, de forma geral, o brasileiro não se preocupa com o amanhã. Na verdade, inúmeras estatísticas apenas confirmam a cultura de imediatismo que, infelizmente, ainda impera no país.
Um levantamento recente feito pelo Banco Mundial, por exemplo, mostrou que apenas 4% da população se preocupa com o futuro; outro estudo revelou que cerca de 34% sabem pouco ou nada sobre seus gastos mensais. Isso sem falar no ínfimo índice de investidores, quando comparamos com outras nações.
Não se trata apenas de salário baixo ou de compromissos financeiros diversos. Poupar para o futuro é um compromisso com sua própria vida, com o que você e sua família serão amanhã.
Isso porque o futuro provavelmente chegará, e quem não plantou nada ao longo da juventude com certeza arcará com essa indiferença. Lembre-se: não é preciso ser rico para poupar. Um seguro de vida pode sair por menos de R$ 50 por mês.
Não se preocupar com o futuro impacta terrivelmente a qualidade de vida do brasileiro. Ignorando os baixos valores da aposentadoria pública, muitos cidadãos chegam à terceira idade tendo que enfrentar a difícil tarefa de sobreviver com apenas 1 salário mínimo (caso de 66% dos aposentados no Brasil).
O ideal é separar parte do orçamento para investir. Você pode dividir esse capital entre uma proteção financeira, como seguro de vida ou previdência privada, além de aplicações em renda fixa e variável.
Quer saber mais? Clique no banner abaixo e faça a sua simulação de seguro de vida gratuitamente!