Qualidade de vida: saiba os fatores que impactam no bem-estar
Publicado em: 25/04/20259 minsÚltima modificação em: 08/09/2025

Longevidade

Qualidade de vida: 6 fatores que impactam seu bem-estar

Saúde, felicidade, satisfação pessoal, dinheiro, patrimônio e estilo de vida: esses são alguns dos principais fatores que afetam a qualidade de vida dos brasileiros.
Uma pessoa deitada de costas na areia da praia, trabalhando em um laptop.

A efervescência das grandes cidades, a violência urbana e a falta de infraestrutura de lazer/saúde, aliadas ao aumento dos casos de doenças pouco comuns em décadas passadas (como Alzheimer, Parkinson, AVC e câncer), despertam a sociedade sobre a necessidade de elevar o seu nível de qualidade de vida e se preparar para o futuro.

Mas como ter qualidade de vida no Brasil? Trata-se de uma questão puramente interna ou dependente de fatores externos (e, portanto, alheia ao nosso controle)? Neste artigo, você vai encontrar respostas para essas dúvidas — e o que pode fazer para melhorar sua situação. Boa leitura!

Qual é a definição de qualidade de vida?

Qualidade de vida é a percepção do cidadão sobre sua participação na vida, dentro do contexto de seus objetivos e do sistema de valores no qual está inserido. Pode ser entendido como sinônimo de saúde e bem-estar físico e emocional, ou a forma como cada pessoa entende que consegue aproveitar as potencialidades de sua existência.

A qualidade de vida é uma esfera multidisciplinar, que envolve a infraestrutura social gerida pelo Estado e fatores individuais, como a forma como a pessoa se organiza financeiramente, sua parcela de tempo dedicada à saúde mental e o grau de importância dado ao convívio social.

O estudo desse tema já foi abordado sobre diferentes aspectos, tal como econômico (indicadores de renda/consumo), psicológico (como o indivíduo percebe sua própria felicidade/satisfação), biomédico (condições de saúde) e o atualmente usado, holístico (que compreende bem-estar como produto de todas as abordagens anteriores).

Portanto, há muito que você pode fazer, começando ainda na juventude, para garantir longevidade, saúde, disposição e satisfação de viver, inclusive quando chegar à velhice.

Os números do Brasil nos estudos mundiais de desenvolvimento humano

O Brasil ocupa atualmente a 89ª posição no ranking de desenvolvimento humano da ONU (IDH). O índice, que usa referenciais como renda, educação e saúde para compor a listagem, coloca o Brasil abaixo de países como Cazaquistão (67º), Bielorrússia (69º) e Albânia (74º).

Essa baixa colocação não se restringe a iniciativas do governo. Há questões que passam pela visão de mundo pessoal e pela própria seleção de prioridades de cada cidadão — decisões que, se equivocadas, impactarão certamente a sua rotina no futuro.

Em um ranking específico sobre qualidade de vida, o IPS (lançado por um professor de Harvard), o Brasil ficou em 67º lugar na lista. Essa queda mostra que os níveis de desigualdade, tanto social quanto econômica, ficaram ainda mais acentuados na última década — uma vez que o país ocupava o 46º lugar em 2014.

Quais são os fatores que afetam a qualidade de vida?

Conheça os principais fatores que influenciam o seu nível geral de qualidade de vida!

1. Excesso de trabalho

A pressão do mundo corporativo moderno pelo aumento de produtividade, a demonização do erro, a corrida frenética por crescimento profissional e as jornadas de trabalho extenuantes têm parcela relevante de responsabilidade sobre o desenvolvimento de enfermidades.

Com o crescimento das doenças laborais (inclusive com elevação de casos de depressão e suicídio), a ciência e o mundo dos negócios começaram a debruçar-se sobre o tema, resultando no surgimento de termos até então desconhecidos, como burnout.

A Síndrome de Burnout é uma doença catalogada recentemente. Ela é marcada pelo completo esgotamento físico e mental, com causas ligadas à vida profissional. Já em 2019, a ONU já mostrava que essa enfermidade, junto ao estresse e à ansiedade, causa mais de 2 milhões de mortes ao ano.

Quais são os fatores que afetam a qualidade de vida?

Conheça os principais fatores que influenciam o seu nível geral de qualidade de vida!

1. Excesso de trabalho

A pressão do mundo corporativo moderno pelo aumento de produtividade, a demonização do erro, a corrida frenética por crescimento profissional e as jornadas de trabalho extenuantes têm parcela relevante de responsabilidade sobre o desenvolvimento de enfermidades.

Com o crescimento das doenças laborais (inclusive com elevação de casos de depressão e suicídio), a ciência e o mundo dos negócios começaram a debruçar-se sobre o tema, resultando no surgimento de termos até então desconhecidos, como burnout.

A Síndrome de Burnout é uma doença catalogada recentemente. Ela é marcada pelo completo esgotamento físico e mental, com causas ligadas à vida profissional. Já em 2019, a ONU já mostrava que essa enfermidade, junto ao estresse e à ansiedade, causa mais de 2 milhões de mortes ao ano.

2. Estresse

Cada vez mais se tornam comuns questões como carga excessiva de trabalho, má alimentação, sedentarismo, falta de sono, longo tempo no trânsito e escassos momentos de lazer. Isso explica por que o país ocupa a 4ª posição em um ranking de estresse, de acordo com o relatório “World Mental Health Day”.

O estresse crônico é um dos principais fatores de degradação da qualidade de vida de um indivíduo. Provoca aumento na produção de hormônios, como adrenalina e cortisol, acarretando desde o aumento da tensão muscular à desregulação da flora intestinal.

Além disso, o estresse facilita o desenvolvimento de ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Isso sem falar em doenças neurológicas como Alzheimer.

3. Negligência com a saúde

Cerca de 56% dos brasileiros estão acima do peso. Menos de 40% dos homens não fazem exame de próstata. Entre as mulheres, mais de 35% descobrem o câncer de mama em estágio avançado.

A prevenção reduz o risco de AVC, doenças cardiológicas e oncológicas. Mas, mesmo assim, ainda são poucos os que têm acesso à rede de saúde privada.

E, mais do que isso, poucos os que têm hábito de fazer ao menos um check-up anual. Mais de 50% dos brasileiros só vão ao médico quando estão doentes. E é evidente que isso impacta negativamente a qualidade de vida nacional.

4. Má alimentação e sedentarismo

O desenvolvimento das funções básicas do organismo depende da ingestão de nutrientes, em quantidade e qualidade adequadas. Não pensar no valor energético dos alimentos e em como combiná-los para suprir a carência nutritiva do corpo é colocar-se em risco de desenvolvimento das mais diversas doenças.

O problema é que, na correria da rotina, a maioria das pessoas ignora a necessidade de planejar uma alimentação balanceada. Quando essa deficiência se alia ao sedentarismo, abrem-se as portas para uma série de disfunções que certamente vão impactar sua qualidade de vida.

5. Falta de sono

Não dormir direito não traz apenas mau-humor ao dia seguinte. Como um dos principais processos fisiológicos da vida, a ausência de sono causa repercussões metabólicas e cognitivas importantes. Por exemplo:

  • produção excessiva de hormônios que afetam o emagrecimento;
  • desequilíbrio na atividade das sinapses nervosas (prejudicando a memória de curto prazo);
  • redução do número de leucócitos (derrubando a imunidade);
  • diminuição de hormônios considerados “rejuvenescedores” (como a melatonina).
  • Isso sem falar na maior resistência insulínica (dificultando o controle do diabetes) e na desregulação da pressão arterial.

Com todo esse pacote de danos ao organismo, não é de se espantar que estudos revelem que dormir menos de 5 horas por dia aumenta o risco de morte em até 75%, principalmente em mulheres. Logo, a falta de sono tem poder corrosivo indiscutível na qualidade de vida de uma pessoa.

6. Descompromisso financeiro com o futuro

Não é nenhum absurdo dizer que, de forma geral, o brasileiro não se preocupa com o amanhã. Na verdade, inúmeras estatísticas apenas confirmam a cultura de imediatismo que, infelizmente, ainda impera no país.

De acordo com uma pesquisa conjunta do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), por exemplo, 45,8% das pessoas entrevistadas não realizam um controle preciso dos seus gastos e investimentos — e 29,3% afirmam fazer isso “de cabeça”, o que pode levar a muitos erros no planejamento.

Não se trata apenas de salário baixo ou de compromissos financeiros diversos. Poupar para o futuro é um compromisso com sua própria vida, com o que você e sua família serão amanhã.

Isso porque o futuro provavelmente chegará, e quem não plantou nada ao longo da juventude com certeza arcará com essa indiferença. Lembre-se: não é preciso ser rico para poupar. Um seguro de vida pode sair por um valor que caiba no seu bolso.

Não se preocupar com o futuro impacta terrivelmente a qualidade de vida do brasileiro. Ignorando os baixos valores da aposentadoria pública, muitos cidadãos chegam à terceira idade tendo que enfrentar a difícil tarefa de sobreviver com apenas 1 salário mínimo (o que é o caso de cerca de 70% dos aposentados no Brasil).

O ideal é separar parte do orçamento para investir. Você pode dividir esse capital entre uma proteção financeira, como seguro de vida ou previdência privada, além de aplicações em renda fixa e variável. Como vimos neste artigo, mapear os fatores que afetam a qualidade de vida é fundamental — assim como adotar práticas de prevenção aos riscos.

Quer saber mais? Então, aproveite a visita ao blog e faça a sua simulação de seguro de vida gratuitamente!

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A MAG Seguros é a seguradora especializada em seguros de vida e previdência do Grupo MAG, com mais de 190 anos de atuação ininterrupta no Brasil. Com foco em proteção financeira de longo prazo, oferecemos soluções que acompanham as necessidades dos nossos clientes ao longo da vida. Aqui no blog, você encontra conteúdos sobre o mercado de seguros, cases de sucesso, eventos, parcerias e iniciativas institucionais que refletem nosso compromisso com um futuro mais seguro para todos.