A efervescência das grandes cidades, a violência urbana e a falta de infraestrutura de lazer/saúde, aliadas ao aumento dos casos de doenças pouco comuns em décadas passadas (como Alzheimer, Parkinson, AVC e câncer), despertam a sociedade sobre a necessidade de elevar o seu nível de qualidade de vida e se preparar para o futuro.
Mas como ter qualidade de vida no Brasil? Trata-se de uma questão puramente interna ou dependente de fatores externos (e, portanto, alheia ao nosso controle)? Neste artigo, você vai encontrar respostas para essas dúvidas — e o que pode fazer para melhorar sua situação. Boa leitura!
Qual é a definição de qualidade de vida?
Qualidade de vida é a percepção do cidadão sobre sua participação na vida, dentro do contexto de seus objetivos e do sistema de valores no qual está inserido. Pode ser entendido como sinônimo de saúde e bem-estar físico e emocional, ou a forma como cada pessoa entende que consegue aproveitar as potencialidades de sua existência.
A qualidade de vida é uma esfera multidisciplinar, que envolve a infraestrutura social gerida pelo Estado e fatores individuais, como a forma como a pessoa se organiza financeiramente, sua parcela de tempo dedicada à saúde mental e o grau de importância dado ao convívio social.
O estudo desse tema já foi abordado sobre diferentes aspectos, tal como econômico (indicadores de renda/consumo), psicológico (como o indivíduo percebe sua própria felicidade/satisfação), biomédico (condições de saúde) e o atualmente usado, holístico (que compreende bem-estar como produto de todas as abordagens anteriores).
Portanto, há muito que você pode fazer, começando ainda na juventude, para garantir longevidade, saúde, disposição e satisfação de viver, inclusive quando chegar à velhice.
Os números do Brasil nos estudos mundiais de desenvolvimento humano
O Brasil ocupa atualmente a 89ª posição no ranking de desenvolvimento humano da ONU (IDH). O índice, que usa referenciais como renda, educação e saúde para compor a listagem, coloca o Brasil abaixo de países como Cazaquistão (67º), Bielorrússia (69º) e Albânia (74º).
Essa baixa colocação não se restringe a iniciativas do governo. Há questões que passam pela visão de mundo pessoal e pela própria seleção de prioridades de cada cidadão — decisões que, se equivocadas, impactarão certamente a sua rotina no futuro.
Em um ranking específico sobre qualidade de vida, o IPS (lançado por um professor de Harvard), o Brasil ficou em 67º lugar na lista. Essa queda mostra que os níveis de desigualdade, tanto social quanto econômica, ficaram ainda mais acentuados na última década — uma vez que o país ocupava o 46º lugar em 2014.
Quais são os fatores que afetam a qualidade de vida?
Conheça os principais fatores que influenciam o seu nível geral de qualidade de vida!
1. Excesso de trabalho
A pressão do mundo corporativo moderno pelo aumento de produtividade, a demonização do erro, a corrida frenética por crescimento profissional e as jornadas de trabalho extenuantes têm parcela relevante de responsabilidade sobre o desenvolvimento de enfermidades.
Com o crescimento das doenças laborais (inclusive com elevação de casos de depressão e suicídio), a ciência e o mundo dos negócios começaram a debruçar-se sobre o tema, resultando no surgimento de termos até então desconhecidos, como burnout.
A Síndrome de Burnout é uma doença catalogada recentemente. Ela é marcada pelo completo esgotamento físico e mental, com causas ligadas à vida profissional. Já em 2019, a ONU já mostrava que essa enfermidade, junto ao estresse e à ansiedade, causa mais de 2 milhões de mortes ao ano.
Quais são os fatores que afetam a qualidade de vida?
Conheça os principais fatores que influenciam o seu nível geral de qualidade de vida!
1. Excesso de trabalho
A pressão do mundo corporativo moderno pelo aumento de produtividade, a demonização do erro, a corrida frenética por crescimento profissional e as jornadas de trabalho extenuantes têm parcela relevante de responsabilidade sobre o desenvolvimento de enfermidades.
Com o crescimento das doenças laborais (inclusive com elevação de casos de depressão e suicídio), a ciência e o mundo dos negócios começaram a debruçar-se sobre o tema, resultando no surgimento de termos até então desconhecidos, como burnout.
A Síndrome de Burnout é uma doença catalogada recentemente. Ela é marcada pelo completo esgotamento físico e mental, com causas ligadas à vida profissional. Já em 2019, a ONU já mostrava que essa enfermidade, junto ao estresse e à ansiedade, causa mais de 2 milhões de mortes ao ano.
2. Estresse
Cada vez mais se tornam comuns questões como carga excessiva de trabalho, má alimentação, sedentarismo, falta de sono, longo tempo no trânsito e escassos momentos de lazer. Isso explica por que o país ocupa a 4ª posição em um ranking de estresse, de acordo com o relatório “World Mental Health Day”.
O estresse crônico é um dos principais fatores de degradação da qualidade de vida de um indivíduo. Provoca aumento na produção de hormônios, como adrenalina e cortisol, acarretando desde o aumento da tensão muscular à desregulação da flora intestinal.
Além disso, o estresse facilita o desenvolvimento de ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Isso sem falar em doenças neurológicas como Alzheimer.
3. Negligência com a saúde
Cerca de 56% dos brasileiros estão acima do peso. Menos de 40% dos homens não fazem exame de próstata. Entre as mulheres, mais de 35% descobrem o câncer de mama em estágio avançado.
A prevenção reduz o risco de AVC, doenças cardiológicas e oncológicas. Mas, mesmo assim, ainda são poucos os que têm acesso à rede de saúde privada.
E, mais do que isso, poucos os que têm hábito de fazer ao menos um check-up anual. Mais de 50% dos brasileiros só vão ao médico quando estão doentes. E é evidente que isso impacta negativamente a qualidade de vida nacional.
4. Má alimentação e sedentarismo
O desenvolvimento das funções básicas do organismo depende da ingestão de nutrientes, em quantidade e qualidade adequadas. Não pensar no valor energético dos alimentos e em como combiná-los para suprir a carência nutritiva do corpo é colocar-se em risco de desenvolvimento das mais diversas doenças.
O problema é que, na correria da rotina, a maioria das pessoas ignora a necessidade de planejar uma alimentação balanceada. Quando essa deficiência se alia ao sedentarismo, abrem-se as portas para uma série de disfunções que certamente vão impactar sua qualidade de vida.
5. Falta de sono
Não dormir direito não traz apenas mau-humor ao dia seguinte. Como um dos principais processos fisiológicos da vida, a ausência de sono causa repercussões metabólicas e cognitivas importantes. Por exemplo:
- produção excessiva de hormônios que afetam o emagrecimento;
- desequilíbrio na atividade das sinapses nervosas (prejudicando a memória de curto prazo);
- redução do número de leucócitos (derrubando a imunidade);
- diminuição de hormônios considerados “rejuvenescedores” (como a melatonina).
- Isso sem falar na maior resistência insulínica (dificultando o controle do diabetes) e na desregulação da pressão arterial.
Com todo esse pacote de danos ao organismo, não é de se espantar que estudos revelem que dormir menos de 5 horas por dia aumenta o risco de morte em até 75%, principalmente em mulheres. Logo, a falta de sono tem poder corrosivo indiscutível na qualidade de vida de uma pessoa.
6. Descompromisso financeiro com o futuro
Não é nenhum absurdo dizer que, de forma geral, o brasileiro não se preocupa com o amanhã. Na verdade, inúmeras estatísticas apenas confirmam a cultura de imediatismo que, infelizmente, ainda impera no país.
De acordo com uma pesquisa conjunta do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), por exemplo, 45,8% das pessoas entrevistadas não realizam um controle preciso dos seus gastos e investimentos — e 29,3% afirmam fazer isso “de cabeça”, o que pode levar a muitos erros no planejamento.
Não se trata apenas de salário baixo ou de compromissos financeiros diversos. Poupar para o futuro é um compromisso com sua própria vida, com o que você e sua família serão amanhã.
Isso porque o futuro provavelmente chegará, e quem não plantou nada ao longo da juventude com certeza arcará com essa indiferença. Lembre-se: não é preciso ser rico para poupar. Um seguro de vida pode sair por um valor que caiba no seu bolso.
Não se preocupar com o futuro impacta terrivelmente a qualidade de vida do brasileiro. Ignorando os baixos valores da aposentadoria pública, muitos cidadãos chegam à terceira idade tendo que enfrentar a difícil tarefa de sobreviver com apenas 1 salário mínimo (o que é o caso de cerca de 70% dos aposentados no Brasil).
O ideal é separar parte do orçamento para investir. Você pode dividir esse capital entre uma proteção financeira, como seguro de vida ou previdência privada, além de aplicações em renda fixa e variável. Como vimos neste artigo, mapear os fatores que afetam a qualidade de vida é fundamental — assim como adotar práticas de prevenção aos riscos.
Quer saber mais? Então, aproveite a visita ao blog e faça a sua simulação de seguro de vida gratuitamente!
