Futuro do trabalho: quais as principais tendências e como se preparar?

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 27/09/2018 | Atualizado em 07/10/2022

A tecnologia alterou profundamente a forma como nos comunicamos, compramos, estudamos e, é claro, trabalhamos. A automação, a inteligência artificial e os algoritmos já são bem visíveis em alguns setores e prometem modificar completamente o futuro do trabalho.

Os setores de comércio e serviços também serão bastante afetados pela nova sistemática. Um indício disso são os supercomputadores que já trabalham com uma quantidade enorme de dados provenientes da internet, para extrair informações estratégicas para a tomada de decisões dentro das empresas.

Por mais insubstituível que o ser humano possa ser em alguns processos produtivos, a tendência é a formação de uma verdadeira legião de desempregados ao longo dos próximos 20 ou 30 anos. Não é que não haverá postos de trabalho para todos; o fato é que nem todos estarão preparados para as exigências desse novo mercado.

Pensando nisso, elaboramos um artigo apontando as principais tendências do mercado de trabalho para o futuro. Por fim, daremos também algumas dicas sobre como podemos nos adaptar a esse novo cenário. Confira!

Futuro do trabalho: veja tendências e como se preparar para elas

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Profissões que deixarão de existir

Certamente todas essas mudanças trazidas pela tecnologia alteram bastante a dinâmica de demandas a serem atendidas no mercado consumidor. A cada dia que passa, as pessoas têm desejos diferentes, o que faz com que as empresas invistam boa parte de seus recursos na tentativa de identificar esses novos interesses.

Com essa fluidez de demandas, não resta dúvida de que o profissional do futuro deverá ser criativo e ter a capacidade de se reinventar, na medida em que suas habilidades profissionais podem perder total ou parcialmente seu valor comercial com o passar do tempo (às vezes, no decorrer de pouco tempo).

Imagine, por exemplo, o profissional que se especializou na manutenção de videocassetes. Podemos dizer que ele teve um bom tempo para exercer o seu ofício durante as décadas de 70, 80 e 90. Já o profissional que se especializou nos aparelhos de DVD ou Blu-ray não teve a mesma sorte, já que ambos se tornaram obsoletos em menos de uma década.

Os postos mais ameaçados são aqueles em que o profissional fica a maior parte do seu tempo realizando tarefas repetitivas, mecânicas e meramente burocráticas. Podemos pensar, por exemplo, em um assistente administrativo que passa seus dias cadastrando processos em um sistema; ou mesmo em um trabalhador de uma fábrica, responsável pela tarefa de fazer cortes em chapas de papelão.

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A criação de novas profissões

De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, cerca de 65% das crianças que ingressaram no ensino fundamental este ano deverão trabalhar em profissões que ainda não existem.

A combinação de novas possibilidades com novas necessidades quase sempre faz surgir demandas novas entre os consumidores. Para atender a essa demanda as empresas têm apostado no chamado “lifelong learning” — ou aprendizagem contínua, em tradução livre.

Resumidamente, os profissionais responsáveis pelo recrutamento e seleção de recursos humanos da empresa tenderão a avaliar se o candidato é capaz de trazer novos conhecimentos para a mesa ou se ficou estagnado com o que aprendeu na escola e na universidade.

A empresa que conta com profissionais capazes de inovar e aprender ao longo de sua trajetória profissional não precisa esperar anos até que uma nova profissão seja reconhecida por lei ou até que as universidades comecem a contemplar o assunto em suas ementas.

Deslocamento do ambiente de trabalho

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Outra tendência é o crescimento do chamado “home office”, ou seja, modelo em que as pessoas exercem trabalho remunerado dentro de casa. A tecnologia permitiu que muitos profissionais pudessem trabalhar remotamente, sem a obrigatoriedade de estarem presentes fisicamente no escritório da empresa e sem nenhum prejuízo à qualidade do seu trabalho.

Muitos trabalhadores e empresas já chegaram à conclusão de que o deslocamento até o trabalho pode representar uma perda de tempo e de recursos valiosos para ambas as partes. Por isso, veremos uma parcela significativa (para não dizer a maioria) da população economicamente ativa do mundo trabalhando a partir do conforto do lar.

Pode até parecer a realização de um sonho para grande parte dos trabalhadores da atualidade, mas nem tudo são flores. É claro que trabalhar em casa tem as suas vantagens, mas muitos trabalhadores terão de se adaptar à nova dinâmica, afinal, pode não ser fácil manter a mesma produtividade estando em casa.

Relações profissionais horizontais

Mais uma tendência apontada por muitos em relação ao futuro do trabalho é a transformação das relações entre os diferentes colaboradores de uma empresa. Na gestão tradicional, o organograma da empresa é representado de forma vertical, simbolizando a hierarquia entre os cargos.

Isso se faz notar até mesmo na arquitetura dos escritórios, salas e demais ambientes de trabalho da organização, em que os chefes trabalham isolados em suas próprias salas e, geralmente, encarregam seus assessores de filtrarem ao máximo o acesso até eles.

O modelo de gestão horizontal, trazido pelas grandes empresas de tecnologia, é marcado pela drástica redução do sentido de hierarquia. Coordenadores, gerentes e diretores trabalham no mesmo ambiente que os demais colaboradores e, em geral, estão mais abertos ao contato com colegas de outras áreas e que ocupam outros cargos.

Aposentadoria tardia

envelhecimento da população brasileira teve como consequência um desequilíbrio no financiamento do sistema previdenciário público. A tendência é que haja cada vez mais pessoas aposentadas e cada vez menos pessoas ativas no mercado de trabalho e contribuindo para a previdência.

Com isso, as pessoas precisarão trabalhar mais tempo antes de adquirirem o direito de se aposentarem, colaborando com mais contribuições para o sistema. Foi nesse sentido em que caminharam as recentes reformas nas regras da aposentadoria e também a chamada “PEC da bengala”, que aumentou a idade para aposentadoria compulsória no serviço público, adaptando o poder público a uma nova realidade, em que a expectativa de vida é bem maior.

O ideal é que você se prepare para essas mudanças. Não é aconselhável assumir uma postura passiva diante dessas tendências nem apostar todas as fichas na possibilidade de o governo resolver todos os problemas. Até mesmo países mais desenvolvidos têm encontrado dificuldades em manter o índice de desemprego em patamares aceitáveis diante da robotização da força de trabalho.

É importante que você planeje seu futuro para proteger o patrimônio e o padrão de vida da sua família — e é fundamental que você comece a investir nisso o quanto antes. Seguros e planos de previdência privada são duas ferramentas importantes para combater as intempéries que o futuro do trabalho nos reserva.

E aí, gostou do conteúdo? Aproveite e confira o nosso post sobre a Pesquisa de Preparo para a Aposentadoria, que revela o que os brasileiros esperam do futuro!

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